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Para Rodrigo Maia, a reforma da Previdência é um tema
polêmico e não pode haver precipitaçãoMarcelo Camargo/Agência Brasil
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A participar hoje (22) da abertura do seminário de amizade
Brasil-Itália, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu
a necessidade de o governo dialogar mais com parlamentares antes de fixar uma
data para colocar em votação a reforma da Previdência na Casa.
"A gente não deve precipitar data se não tivermos
clareza dos votos. Esse é um trabalho difícil. Sabemos que a Previdência é um
tema muito polêmico, um mito. Então, temos de ter muita paciência e cuidado,
porque é uma votação muito importante para o Brasil. Não podemos correr nenhum
risco. Precisamos esclarecer a sociedade como estamos tentando fazer",
disse o presidente da Câmara.
Maia afirmou que a reforma previdenciária vai corrigir uma
distorção que hoje penaliza os mais pobres em favor dos que ganham mais. Ele
citou como exemplo o caso de funcionários públicos que se aposentam com pouco
mais de 50 anos de idade ganhando cerca de R$ 30 mil.
Rodrigo Maia destacou que, mesmo que os servidores tenham
direito, esse desequilíbrio precisa ser corrigido.
"Precisamos acabar com essa sangria, onde a distorção
do sistema transfere anualmente dos que ganham menos para os que ganham mais. É
o maior programa de transferência de renda do mundo. Os mais pobres financiam a
Previdência dos mais ricos. Essa é a principal distorção do sistema e precisa
ser resolvida", acrescentou Maia.
De acordo com o presidente da Câmara, se atual administração
não acabar com essa distorção "os futuros governos serão obrigados a
cortar salários e aposentadorias ou a inflação acabará tirando o valor do
salário dos brasileiros".
Conforme Rodrigo Maia, a Previdência consome hoje mais de
40% dos gastos dos estados.
Por: Agência Brasil.
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