Pernambuco tem 13 casos confirmados de zika nos três primeiros meses de 2018

Apesar de assegurar a confirmação, Secretaria Estadual de Saúde explica que 12 dos pacientes podem ter contraído o vírus em períodos anteriores.

Aedes aegypti é responsável pela transmissão do vírus da zika (Foto: Reuters)

Entre os dias 31 de dezembro de 2017 e 17 de março de 2018, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou 13 confirmações de casos de zika em Pernambuco, depois de um ano sem registros da doença no estado.

Desse total, 12 casos apresentaram resultados sorológicos positivos, ou seja, há a possibilidade de que a presença do vírus no organismo seja resultado da “memória” das células, que “lembram” que o vírus foi contraído em um período anterior. Já para o 13º paciente há a confirmação de que o vírus foi contraído no período em questão, segundo análises feitas através de exames diferenciados.

Segundo informações fornecidas pela SES ao G1 nesta quinta-feira (22), o município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, é o único a ter um caso confirmado dentro do período analisado pela pasta.

Para os municípios que registraram os outros 12 casos, a SES solicitou uma análise detalhada para identificar se o vírus foi contraído no período em questão.

A investigação aprofundada dos 12 casos confirmados fica a cargo dos municípios de Igarassu, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Recife e São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife; Vitória de Santo Antão e Rio Formoso, na Zona da Mata; e Águas Belas, Gravatá e Santa Maria do Cambucá, no Agreste.

Outras arboviroses

No mesmo período, a SES registrou 2.515 casos suspeitos de dengue, 365 de chikungunya e outros 81 de zika. Segundo a pasta, houve redução no número de casos suspeitos das três doenças, numa comparação com o mesmo período dos anos anteriores.

Entre o fim de 2016 e março de 2017, a secretaria registrou 1.282 casos suspeitos de chikungunya, o que representa uma redução de 71,5%% em relação a 2018. Quanto aos casos de zika e dengue, as reduções foram de 63,7% e 19,9%, respectivamente, comparando com os 223 e 3.139 casos no ano passado, respectivamente.

Por: G!.