Pré-candidata da Rede atribuiu ao ex-marqueteiro da campanha de Dilma Rousseff (PT) a origem das notícias falsas
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© Stringer . / Reuters
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Após dizer que não tem mágoas sobre os ataques recebidos do
PT durante a campanha de 2014, a presidenciável Marina Silva atribuiu ao
ex-marqueteiro da campanha de Dilma Rousseff (PT) a origem das notícias falsas.
"Costumo brincar que as fake news não foi o [presidente
dos EUA, Donald] Trump que inventou. Foi o João Santana, na campanha da Dilma,
porque me pintaram como se fosse uma exterminadora do futuro", declarou
após participar nesta sexta-feira (27) de um debate com líderes sindicais da
UGT (União Geral dos Trabalhadores).
Marina fez um mea culpa em relação ao apoio dado ao senador
Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições de 2014, afirmando que não o
apoiaria se fosse hoje.
"Hoje, com certeza não o apoiaria, e acho que a maioria
dos que votaram no Aécio e na Dilma não votariam, porque os dois praticaram a
mesmíssima coisa. Infelizmente, a eleição de 2014 foi uma fraude", disse.
A pré-candidata afirmou que a Lava Jato fez um grande
serviço e sugeriu que a população faça a operação "Lava Voto", se
colocando como uma alternativa à polarização que existe no país.
Ainda que perca uma parcela do eleitorado, ela diz celebrar
a decisão do ex-ministro Joaquim Barbosa -sondado para se lançar pré-candidato
à Presidência pelo PSB - de entrar na política, uma vez que a encara como um
serviço.
"Não coloco a minha candidatura na condição de ter que
desconstruir as demais candidaturas. O importante é estarmos dispostos ao
debate e não ao embate", disse.
Ao falar com uma plateia de sindicalistas nesta sexta-feira
(27) durante o seminário, Marina não disse o que fará em relação à reforma
trabalhista realizada durante o governo Michel Temer, mas criticou o fato das
mulheres grávidas poderem trabalhar em ambientes insalubres e afirmou que o
governo criou "uma verdadeira confusão".
Marina disse que está disposta a "refundar a
República" e ao ser questionada sobre o que fará em termos de
governabilidade, ela disse que pretende se unir aos melhores do programa,
formando uma coalizão por meio do projeto político, sem citar siglas.
Por: Notícias ao Minuto.
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