A Latam tem ao menos 30 cancelamentos, número próximo aos 36 cancelados pela Azul. A Gol teve dois cancelamentos e a Avianca outros dois
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Aeroporto do Recife
Foto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco
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Ao menos 12 aeroportos do país estão sem combustível nesta
sexta-feira (25) por conta da paralisação de caminhoneiros, iniciada na última
segunda (21). Eles continuam abertos, segundo a Infraero, mas só pousam e
decolar as aeronaves que já tiverem reserva de querosene. O aeroporto de
Brasília afirmou que suas reservas se esgotaram por volta das 8h, após receber
apenas dez caminhões de abastecimento desde terça-feira (22), sendo que a média
diária é de 20 caminhões.
Segundo a concessionária Inframerica, algumas medidas
tomadas conseguiram retardar o problema. Outros aeroportos que também estão sem
combustível são: de Carajás (PA), São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG),
Ilhéus (BA), Palmas (TO), Goiânia (GO), Juazeiro do Norte (CE), Maceió (AL),
Recife (PE), Joinville (SC) e João Pessoa (ES), todos administrados pela Infraero.
Os principais aeroportos de São Paulo continuam com
operações normais. O aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), afirmou
que seu abastecimento acontece também por dutos, o que deve impedir impactos.
Já Congonhas (zona sul) disse que pode ter problemas caso a situação persista,
mas não informou o quanto ainda pode durar suas reservas. As companhias aéreas
também acumulam voos cancelados devido à falta de combustível. A Latam tem ao
menos 30 cancelamentos, número próximo aos 36 cancelados pela Azul. A Gol teve
dois cancelamentos e a Avianca outros dois.
Campo de Marte
O aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, vai ficar em sem
combustível para abastecer todas as aeronaves entre sexta e sábado, segundo a
previsão da Abtaer (Associação Brasileira de Táxi Aéreo). De acordo com Jorge
Bitar, presidente da associação, ainda não houve redução de voos. "Tivemos
um movimento extra", afirma Bitar.
O comandante afirmou que, a partir do bloqueio das estradas
pelos caminhões, a procura por transporte de carga com táxi aéreo apresentou
uma elevação de 1000%. "Estamos fazendo o possível para atender a toda
demanda extra do transporte de cargas", diz.
Caso a greve dos caminheiros não cesse, e o combustível
acabe, o fundador da Helimarte prevê prejuízos significativos.
Por: Folha PE.
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