Governo federal suspendeu a disponibilidade de automóveis oficiais e o pagamento de viagens aéreas, além de ter afastado seguranças e assessores
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© Reuters / Paulo Whitaker
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O presidente Michel Temer cumpriu decisão judicial nesta
terça-feira (29) e retirou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
benefícios que ele tem direito como mandatário do Palácio do Planalto.
O governo federal suspendeu a disponibilidade de automóveis
oficiais e o pagamento de viagens aéreas, além de ter afastado seguranças e
assessores, cujas exonerações foram publicadas no "Diário Oficial da
União".
Na semana retrasada, o juiz federal Haroldo Nader, da 6ª
Vara Federal de Campinas, determinou liminarmente a retirada imediata dos
benefícios do petista. A decisão partiu de pedido do advogado Rubens Gatti
Nunes, coordenador nacional do MBL (Movimento Brasil Livre).
A intenção do Palácio do Planalto é devolver os privilégios
caso o petista seja solto. Ele está preso desde abril em Curitiba.
A ideia inicial de Temer era suspender apenas os benefícios
de segurança e transporte, mantendo os assessores pessoais, que costumam ter
como função ajudar na preservação de objetos históricos recebidos no exercício
do cargo. Com a decisão judicial, contudo, ele teve de suspender todos os
privilégios.
Segundo lei sancionada em 1986, e regulamentada em 2008 pelo
próprio petista, todo ex-presidente tem direito a dois veículos oficiais com
motoristas pagos pela Presidência da República.
Ele tem à disposição ainda um total de seis servidores
públicos -quatro seguranças e dois assessores pessoais-, além dos dois
motoristas.
A regalia é também oferecida hoje aos ex-presidentes José
Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Dilma Rousseff.
Em 1969, foi criada uma aposentadoria para ex-presidentes. O
direito, no entanto, foi revogado em 1988, com a promulgação da atual
Constituição Federal.
Por: Notícias ao Minuto.
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