Brasil pode ficar atrás na hora de implementar nova tecnologia
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© Divulgação / Intel
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Agora o mundo todo terá 5G, uma vez que os detalhes que
faltavam para padronizar todas as redes foram liberados pelo consórcio global
da indústria envolvida no desenvolvimento e comercialização de produtos de
telefonia (3GPP).
Segundo o Tech Tudo, as discussões já se arrastavam por 34
meses e o processo promete uma velocidade 50 vezes maior que a rede 4G, de até
5 Gb/s em condições ideais.
Tais definições são consideradas como a última etapa no
sistema de estruturação da tecnologia rumo à sua implementação comercial. Seu
início nos Estados Unidos deve ocorrer ainda em 2018.
A novidade no 5G complementa outra regra técnica da
tecnologia divulgada pela 3GPP em dezembro de do ano passado. Previamente, o
consórcio referia-se às especificações técnicas necessárias para que
fabricantes criassem modens, dispositivos de transmissão e outros equipamentos.
A nova padronização coloca um fim no processo de
desenvolvimento, pois determina as especificações finais das redes de quinta
geração.
Assim como ocorreu na transição entre o 3G para o 4G, a
expectativa é de que o 5G substitua o 4G de forma progressiva, convivendo com a
tecnologia antiga por algum tempo. Isso quer dizer que não é somente a área de
cobertura que será envolvida, mas também os dispositivos: os celulares, tablets
e até notebooks com suporte a redes 5G serão compatíveis com padrões antigos.
No Brasil, as redes de quinta geração dependem de faixas de
frequência de rádio. Tal qual aconteceu com o 4G e o 3G, é preciso que governos
eventualmente desobstruam o espectro. A partir daí, as operadoras deverão
investir para implementar a tecnologia no país.
Por: Notícias ao Minuto.
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