Michel Temer vai ao Paraguai e os presidentes da Câmara e do Senado não podem assumir por causa da lei eleitoral
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© Alan Santos/PR
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Com a viagem do presidente Michel Temer ao Paraguai, a
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, deve
assumir o comando do País na próxima segunda-feira, 18. Esta será a segunda vez
que Cármen assume a Presidência da República este ano. A primeira foi em abril,
quando Temer viajou ao Peru.
Isso tem acontecido porque não há vice na linha sucessória e
toda vez que Temer viaja para o exterior, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), também são obrigados a se
ausentar do País.
A explicação para essa situação está na legislação
eleitoral. Pelas regras, quem quiser disputar a eleição não pode exercer
nenhuma função no Executivo no período de seis meses anteriores ao pleito.
A mesma regra serve para a substituição do presidente da
República. Se Maia e Eunício quisessem cumprir sua função na linha de sucessão,
não poderiam ser candidatos em outubro.
Para evitar um problema com a Justiça Eleitoral, Maia vai
viajar no fim de semana para Portugal e Eunício, para Buenos Aires.
Temer deve fazer uma bate e volta para Assunção na
segunda-feira para participara da Cúpula do Mercosul. Os presidentes do
Congresso devem retornar ao País na terça-feira, dia 9.
Essa regra eleitoral fez Temer desistir de viajar para a
Ásia em maio, quando ficaria quase dez dias fora do Brasil. O líder do governo
no Senado, Romero Jucá (MDB-RR), estuda apresentar um projeto para alterar esse
entendimento - e evitar que situações como essa voltem a acontecer no futuro.
Por: Notícias ao Minuto.
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