Humberto Costa, Valdir Raupp e Paulo Paim também alertaram sobre o aumento no preço do gás de cozinha
![]() |
© Jefferson Rudy/Agência Senado
|
O senador Humberto Costa (PT-PE) disse que a política de
preços da Petrobras deve ser radicalmente modificada. Para ele, a saída do
presidente da estatal, Pedro Parente, dá a Michel Temer a oportunidade de sanar
graves erros e mudar as práticas que levaram o país à beira do precipício.
O parlamentar pernambucano também cobrou ação rápida do
governo para normalizar o abastecimento do gás de cozinha, cujos preços
sofreram grande aumento. Ele informou que houve gente que se viu obrigada a
voltar ao fogão a lenha.
Costa criticou ainda os que aproveitaram a greve dos
caminhoneiros para pregar a derrubada do regime democrático através de uma
intervenção militar e pediu a punição dos que defendem tal posição.
"É um absurdo que não pode ser tolerado. Deve ser
combatido com medidas duras, que responsabilizem direta e indiretamente todos
os envolvidos. O governo, a polícia federal e o ministério público têm de agir
de forma severa para coibir este tipo de abuso", disse.
O senador Valdir Raupp (MDB-RO) também usou a tribuna para
cobrou do governo federal o fim dos reajustes constantes do preço da gasolina e
do gás de cozinha.
O senador ainda pediu que as autoridades fiscalizem o
cumprimento da tabela de frete mínimo, definida pelo governo. Ele denunciou que
há empresas que estão descumprindo essa medida, o que, além de prejudicar os
caminhoneiros, também tem reflexos na arrecadação dos estados.
"Caracteriza uma sonegação fiscal. Deixa-se de recolher
os tributos que cada estado cobra, no caso o ICMS que, em média, é de 17% sobre
o valor da nota fiscal da carga transportada", afirmou.
Já o senador Paulo Paim (PT-RS) acrescentou que a política
de preços de combustíveis do governo de Michel Temer visa enfraquecer a
Petrobras de maneira a facilitar a privatização da empresa. E lembrou que a
margem de lucro da empresa entre a produção e a venda do diesel é de 150%.
"Essa margem extorsiva é uma imposição do governo que
pretende elevar os preços praticados no mercado nacional independente de seus
custos reais a um patamar que inviabilize a Petrobras diante de seus
concorrentes", reiterou.
Por: Notícias ao Minuto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário