Pelo menos 2 mil crianças estão sendo mantidas longe dos pais desde abril
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© REUTERS/Leah Millis
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Após dias de controvérsia e críticas, o presidente
americano, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (20) que irá acabar com a
separação de famílias na fronteira, que afastou pelo menos 2.000 crianças
imigrantes de seus pais desde abril.
Trump assinou hoje uma ordem executiva, uma espécie de
decreto presidencial, para manter as famílias unidas.
"Nós vamos manter as famílias unidas, mas temos que
fortalecer nossas fronteiras", declarou o republicano à imprensa.
"Temos que manter a linha-dura ou nosso país será invadido por pessoas que
não deveriam estar no nosso país, pelo crime, por todas as coisas que não
queremos."
O presidente não deu detalhes sobre a ordem, mas disse que a
assinará na tarde desta quarta.
As histórias de crianças sendo separadas de seus pais e as
imagens de adolescentes em centros de detenção que mais parecem jaulas se
tornaram uma crise de grandes proporções para Trump e os congressistas
republicanos, que agora buscam uma resposta para uma situação que os críticos
chamam de desumana e demoníaca.
Trump vinha nas últimas semanas se recusando a simplesmente
acabar com a política de tolerância zero, que levou à separação de mais de
2.000 crianças de seus pais. A resposta do presidente americano era que a
alternativa seria abrir as fronteiras do pais e permitir que os imigrantes
entrassem ilegalmente no país.
Agora, no entanto, o presidente, irritado com as fortes
críticas, tem buscando uma saída para fugir dessa crise, dizem pessoas próximas
ao republicano, segundo o New York Times.
Com informações da Folhapress.
Por: Notícias ao Minuto.
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