O partido chegou a analisar a proposta apoiar Ciro Gomes, que teve nome aprovado pelo PDT no primeiro dia de convenções (20 de julho), mas a iniciativa foi derrotada
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© Divulgação / PSB
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Por aclamação e sem abstenções, o PSB decidiu neste domingo
(5), em convenção nacional, não apoiar formalmente presidenciáveis na disputa
eleitoral de outubro ou fazer coligações com outros partidos. A aposta é que,
com esse formato, o partido consiga emplacar os dez nomes do PSB que disputam
governos estaduais, além dos 11 candidatos ao Senado pela legenda. Com essa
decisão, a legenda pretende formar alianças de centro-esquerda com orientação
para uma agenda progressista nas disputas regionais.
O partido chegou a analisar a proposta apoiar Ciro Gomes,
que teve nome aprovado pelo PDT no primeiro dia de convenções (20 de julho),
mas a iniciativa foi derrotada.
Na prática, haveria um acordo com o PT para apoiar
candidatos do PSB em, pelo menos, quatro estados – Pernambuco, Amapá, Amazonas
e Paraíba – além da possibilidade de inclusão de Tocantins. Em contrapartida, o
PSB daria apoio aos petistas que disputam os governos do Acre, da Bahia, do
Ceará e do Rio Grande do Norte. Neste formato, os socialistas teriam liberdade
ainda para alianças com outras legendas como o PDT, buscando o fortalecimento
da base nos estados.
A não coligação nacional era um dos três caminhos que o PSB
definiu como possíveis durante um congresso da legenda em março deste ano. A
primeira e mais desejada proposta, na época, seria o de candidatura própria
para Presidência, mas que foi inviabilizada em maio, quando o então nome
apoiado pelo PSB - o de Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF - anunciou que não
disputaria as eleições.
Enquanto a votação sobre o apoio ou não a um presidenciável
foi tranquila, as discussões sobre as divergências nos estados esquentam o
debate. Desde o momento do credenciamento, cartazes, faixas e gritos de
protesto e de ordem de diferentes correntes do partido nos estados - como Rio
de Janeiro e Minas Gerais, onde a escolha de candidatos foi marcada por fortes
divergências – sinalizavam qual seria a temperatura da convenção. O primeiro
recurso a ser votado foi em relação à candidatura de Márcio Lacerda, em Minas
Gerais, que, por decisão da presidência do partido acabou sendo anulada. Com
informações da Agência Brasil.
Por: Notícias ao Minuto.
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