![]() |
(Foto: Reprodução/Internet) |
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)
decidiu hoje (26) rejeitar pedido de liminar feito pelo PSB para evitar o
cancelamento dos títulos de eleitores que não realizaram o cadastramento por
biometria nas localidades que foram escolhidas pela Justiça Eleitoral.
De acordo com a Justiça Eleitoral, cerca de 3,3 milhões de
eleitores não vão votar nas eleições de outubro porque não compareceram aos
cartórios eleitorais nos municípios em que houve o recadastramento para identificação
biométrica.
Até o momento votaram cinco dos nove ministros aptos a
participar do julgamento, entre eles o relator, ministro Luís Roberto Barroso,
que teve o voto acompanhado por Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luiz Fux e
Cármen Lúcia.
No voto que prevalece no julgamento, Barroso entendeu que
não há inconstitucionalidade nas normas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
que disciplinaram as regras de alistamento eleitoral. Segundo o ministro, a
atualização do cadastro de eleitores é necessária para manter a higidez das
eleições.
Na ação, o PSB alegou que são inconstitucionais as
resoluções do TSE que disciplinaram o cancelamento do título como penalidade ao
eleitor que não realizou o cadastro biométrico obrigatório dentro do prazo,
porque resultaram no indevido cerceamento do direito de votar.
Além do PSB, também fazem parte da ação o PT e o PCdoB.
Segundo as legendas, o maior número de eleitores que não poderão votar está na
Região Nordeste. Para os partidos, cidadãos humildes não tiveram acesso à
informação para cumprir a formalidade.
O julgamento continua para tomada dos votos dos ministros
Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e o presidente, Dias Tofofli.
Celso de Mello e a presidente do TSE, Rosa Weber, não participaram do julgamento
porque se declararam suspeitos para atuar no processo.
Por: Agência Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário