"Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior", escreveu
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© REUTERS / Rafael Marchante (Foto de arquivo)
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O juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato,
aceitou na manhã desta quinta-feira (1°), o convite do presidente eleito Jair
Bolsonaro (PSL) para assumir o Ministério da Justiça. Ele disse ter sido
motivado pela perspectiva de "implementar uma forte agenda anticorrupção e
anticrime organizado".
Na tarde de quarta-feira, 31, a colunista Sonia Racy, do
jornal O Estado de S. Paulo, havia antecipado a informação de que o magistrado
aceitaria a pasta.
Veja, abaixo, a nota oficial divulgada por Moro no final da manhã desta quinta-feira:
"Fui convidado pelo Sr. Presidente eleito para ser
nomeado Ministro da Justiça e da Segurança Pública na próxima gestão. Após
reunião pessoal na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o
honrado convite. Fiz com certo pesar pois terei que abandonar 22 anos de
magistratura. No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda
anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos
direitos, levaram-me a tomar esta decisão", diz Moro na nota.
"Na prática, significa consolidar os avanços contra o
crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem
maior. A Operação Lava Jato seguirá em Curitiba com os valorosos juízes locais.
De todo modo, para evitar controvérsias desnecessárias, devo desde logo
afastar-me de novas audiências. Na próxima semana, concederei entrevista
coletiva com maiores detalhes", finaliza o juiz. Com informações do
Estadão Conteúdo.
Por: Notícias ao Minuto.
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