Porta-voz do Corpo de Bombeiros de MG também confirmou informação. Sirene tocou na manhã deste domingo (27) e moradores foram orientados a deixar casas; o evacuamento previsto é de 24 mil pessoas
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© Reuters
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O tenente-coronel Flávio Godinho, da Defesa Civil de Minas
Gerais, declarou ao jornal "O Globo" que, o risco de rompimento da
barragem 6 é real e, embora a quantidade de água e terra seja menor do que a da
primeira barragem, ela descerá “sem freio”, com velocidade a alcance maior.
"Há um risco real de rompimento da barragem da represa,
que chama-se B6. A água não tem freio agora. Quando romperam as barragens da
mina do Córrego do Feijão, as próprias instalações da Vale serviram como freio,
e o rejeito parou. Agora, não se sabe o alcance", afirmou Godinho.
O risco de rompimento da barragem 6 da represa da mina de
Brumadinho passou de nível 1 para 2 às 4h da madrugada deste domingo (27).
O sonar instalado no local detectou movimentação anormal na
área, e moradores acordaram em pânico. Pouco antes da alvorada, mais
precisamente às 5h30, a Vale acionou as sirenes de alerta da região da Mina
Córrego do Feijão ao detectar aumento dos níveis de água nos instrumentos que
monitoram a barragem 6.
Os moradores que moram nas zonas mais baixas de Brumadinho
foram orientados a procurar regiões altas.
Segundo o porta-voz dos Bombeiros, Pedro Aihara, as
principais regiões evacuadas de Brumadinho por conta do novo risco de
rompimento da barragem 6 são: Pires, Centro, Parque da Cachoeira e Progresso.
A orientação é para que os se direcionem para três pontos de
encontro: Igreja Matriz, no centro; Delegacia; Morro do Querosene.
O evacuamento previsto é de 24 mil pessoas.
A Vale continuará monitorando a situação, juntamente com a
Defesa Civil.
Por: Notícias ao Minuto.
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