Militares e policiais lançaram gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os manifestantes, deixando ao menos seis feridos, nas pontes Simón Bolívar e Santander
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CÚCUTA, COLÔMBIA, E PACARAIMA, RORAIMA (FOLHAPRESS) - Fortes
confrontos ocorreram na tarde deste sábado (23) em duas pontes da fronteira da
Colômbia com a Venezuela, quando quatro caminhões e manifestantes tentaram
romper o bloqueio militar para fazer entrar a ajuda humanitária.
Militares e policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo e
balas de borracha contra os manifestantes, deixando ao menos seis feridos, nas
pontes Simón Bolívar e Santander, que ligam a cidade colombiana de Cúcuta a San
Antonio e Ureña, na Venezuela.
Na linha de frente, os manifestantes jogavam pedras para
tentar forçar o recuo dos militares.
A fronteira entre os dois países foi fechada na noite de
sexta por ordem do ditador Nicolás Maduro.
Os feridos são manifestantes que faziam parte de uma
"corrente humanitária" para fazer passar a assistência.
Momentos antes, o líder oposicionista Juan Guaidó,
reconhecido como presidente interino da Venezuela por cerca de 50 países, subiu
em um dos caminhões em sinal de partida.
"A ajuda humanitária está definitivamente a caminho da
Venezuela, de maneira pacífica, para salvar vidas neste momento", disse
Guaidó.
As duas camionetes enviadas pelo Brasil à Venezuela estavam
no início da tarde no ponto intermediário entre as duas alfândegas, em
Pacaraima (Roraima).
O primeiro veículo chegou no fim da manhã ao ponto onde
estão as bandeiras dos dois países e parou ao lado do pavilhão da Venezuela. O
segundo chegou no início da tarde e estacionou ao lado.
Os dois caminhões estão parados com a parte da carga voltada
para os militares venezuelanos, para que estes observem que transportam apenas
ajuda humanitária, explicou um dos coordenadores da operação.
Está previsto que os motoristas sigam em marcha a ré e que
os motoristas e venezuelanos presentes no Brasil tentem negociar a entrada na
Venezuela.
Por: Notícias ao Minuto.
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