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Foto: Chico Ferreira
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A Câmara Federal aprovou, nesta terça-feira (12), o Projeto
de Lei 17/2019, que altera a Lei Maria da Penha. Subscrito pelo deputado Danilo
Cabral (PSB/PE), o texto solicita que haja a verificação se o agressor tem
registro de porte ou posse de arma de fogo e, caso tenha, será necessário
notificar a instituição responsável pela concessão do registro ou da emissão do
porte.
Além de Danilo Cabral, outros parlamentares do PSB também
assinaram a proposição, como Alessandro Molon (PSB/RJ), Aliel Machado (PSB/PR),
Felipe Rigoni (PSB/ES), entre outros. Para os socialistas, é necessário prever
a suspensão do registro e do porte de arma de fogo entre as medidas protetivas
previstas, de modo a prevenir o feminicídio, crime que cresce assustadoramente
a cada dia.
“Em janeiro deste ano, o governo editou o decreto que
facilita enormemente a posse de armas de fogo, adotando critérios extremamente
permissivos. Então, esse PL tem como objetivo aumentar a proteção das mulheres
em relação ao enorme número de armas de fogo em circulação em nosso país e,
assim, tentar reduzir os vergonhosos números de violência contra a mulher”,
explica Danilo Cabral.
Segundo números da Organização Mundial da Saúde, o Brasil é
o quinto país que mais mata mulheres no mundo. O Anuário Brasileiro de
Segurança Pública de 2017 indica que uma mulher foi assassinada a cada duas
horas em 2016. O Mapa da violência de 2015 constata que a arma de fogo foi o
meio mais usado nos homicídios de mulheres. “Mesmo diante desses dados
assustadores, o governo federal segue flexibilizando a legislação existente
para o controle do comércio e da circulação de armas de fogo”, critica o
parlamentar.
Por: Assessoria de Danilo Cabral.
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