O bloqueio foi pedido pelo MP para garantir a indenização por danos morais e materiais às famílias da vereadora e do motorista
![]() |
© REUTERS
|
Após o Coaf ter apontado a existência de um depósito de R$
100 mil na conta do policial militar reformado Ronnie Lessa, em outubro de
2018, a Polícia Civil afirmou que a movimentação financeira na conta do preso
acusado de ter matado Marielle Franco e Anderson Gomes, foi feito pelo próprio
suspeito em um banco.
Lessa deve prestar depoimento nesta sexta-feira (15) na
Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, sobre o duplo
homicídio.
De acordo com o G1, o Ministério Público apontou o depósito
em um relatório onde pede o bloqueio dos bens de Lessa e do ex-PM Élcio
Queiroz, também preso. O bloqueio foi pedido pelo MP para garantir a
indenização por danos morais e materiais às famílias da vereadora e do
motorista.
O Ministério Público cita ainda que os bens de Lessa seriam
incompatível com a renda de um policial militar reformado, entre eles uma
lancha, apreendida em Angra dos Reis em nome de uma pessoa que seria “laranja”
de Ronnie Lessa, os automóveis do PM reformado (um deles, um Infinity avaliado
em R$ 150 mil), e a casa dele, localizada em um “condomínio luxuoso na Barra da
Tijuca”.
O advogado de Ronnie Lessa, Fernando Santana afirma
desconhecer o depósito e disse que ainda vai conversar com seu cliente sobre o
tema.
Por: Notícias ao Minuto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário