O STF decidiu na noite desta quinta-feira, 7, que o cumprimento da pena deverá ocorrer somente após todos os recursos serem julgados
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Adefesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai
apresentar pedido de imediata soltura nesta sexta-feira, 8, após o novo
entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a prisão após segunda
instância. A Corte decidiu na noite desta quinta-feira, 7, que o cumprimento da
pena deverá ocorrer somente após todos os recursos serem julgados, o chamado
trânsito em julgado.
"Após conversa com Lula nesta sexta-feira levaremos ao
juízo da execução um pedido para que haja sua imediata soltura com base no
resultado desse julgamento do STF, além de reiterarmos o pedido para que a
Suprema Corte julgue os habeas corpus que objetivam a declaração da nulidade de
todo o processo que o levou à prisão em virtude da suspeição do ex-juiz Sergio
Moro e dos procuradores da Lava Jato, dentre inúmeras outras
ilegalidades", afirma, em nota, os advogados Cristiano Zanin Martins e
Valeska Martins, defensores do petista.
A defesa ressalta que o novo entendimento da Corte
"reforça que o ex-presidente Lula está preso há 579 dias injustamente e de
forma incompatível com a lei". "Lula não praticou qualquer ato
ilícito e é vítima de 'lawfare', que, no caso do ex-presidente, consiste no uso
estratégico do Direito para fins de perseguição política", conclui a
defesa.
Por: Notícias ao Minuto.
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