"A decisão do STF tem que ser respeitada, gostemos ou não, mas vamos pressionar os parlamentares para que seja feita uma mudança constitucional ou por PEC ou projeto de lei", disse Renato Batista, coordenador nacional do MBL
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Depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) mudar o
entendimento de 2016 e decidir que, segundo a Constituição, ninguém pode ser
considerado culpado até o trânsito em julgado, os grupos que convocaram
manifestações para amanhã em defesa da prisão em segunda instância dizem que
agora o movimento será para pressionar o Congresso a reverter a decisão.
"A manifestação está mantida, mas vamos olhar daqui
para a frente. A decisão do STF tem que ser respeitada, gostemos ou não, mas
vamos pressionar os parlamentares para que seja feita uma mudança
constitucional ou por PEC (Proposta de Emenda à Constituição) ou projeto de
lei", disse Renato Batista, coordenador nacional do Movimento Brasil Livre
(MBL).
Depois da sessão do STF que derrubou a prisão em segunda
instância, o presidente da Corte, Dias Toffoli, disse o Congresso tem autonomia
para mudar a regra do início do cumprimento da pena. Tramita na Câmara a
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 410/18, que inclui no texto
constitucional a possibilidade da prisão após condenação em segunda instância.
Antes da votação do STF, o MBL e o Vem Pra Rua haviam
marcado uma manifestação amanhã na Avenida Paulista para defender a prisão em
segunda instância. Os dois grupos também defendem a CPI da Lava Toga para
investigar o "ativismo judicial" de autoridades de tribunais
superiores, especialmente ministros do STF.
Por: Notícias ao Minuto.
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