Meta é reduzir exposição de eleitores ao novo coronavírus
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Fernando Frazão / Agência Brasil. |
Para reduzir aglomerações e a exposição de eleitores ao novo
coronavírus, uma das hipóteses em discussão é que as eleições municipais deste
ano tenham dois dias de votação, disse hoje (22), em Brasília, o ministro Luís
Roberto Barroso, que assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
na próxima semana.
Para isso, seria preciso um gasto adicional de R$ 180
milhões, que é o custo estimado pelo TSE de um dia adicional de eleição. Diante
do quadro de crise fiscal, porém, outra possibilidade seria expandir o horário
de votação, para que dure 12 horas, o que teria um custo menor.
“Em vez de irmos até as 17h, irmos talvez até as 20h, e
começar às 8h. Portanto, iríamos de 8h às 20h, 12 horas de votação. Esta é uma
ideia, é uma possibilidade. Essa não depende de lei, podemos nós mesmos
regulamentar no TSE”, disse o ministro, durante uma live promovida pelo jornal
Valor Econômico.
Votação pode ser por faixa etária
A Justiça Eleitoral estuda ainda fazer a votação dividida
por faixa etária, nos diferentes turnos do dia de votação. Para isso, é preciso
“ouvir sanitaristas [para saber] se colocaríamos os mais idosos votando mais
cedo, depois os mais jovens na hora do almoço. A gente tentar fazer uma divisão
dessa natureza”, disse Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal - STF.
O ministro disse, ainda, que mantém diálogo constante com os
presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP),
sobre o eventual adiamento do calendário eleitoral. Para a alteração do
calendário, é necessária que o Congresso aprove uma proposta de emenda
constitucional (PEC).
A definição sobre o adiamento das eleições depende ainda da
trajetória da curva de contaminação do novo coronavírus, afirmou Barroso. “Em
meados de junho será o momento de se bater o martelo”, finalizou ele.
Por: Agência Brasil.
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