Mais ainda é cedo para determinar essa tendência, disse secretário
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Foto: REUTERS / Eduardo Munoz / Direitos Reservados. |
Autoridades norte-americanas ainda não estão vendo aumento
nos casos de coronavírus em locais que estão reabrindo, mas ainda é cedo para
determinar essa tendência, disse o secretário de Saúde dos Estados Unidos
(EUA), Alex Azar, nesse domingo (17).
"Estamos observando que em lugares que estão abrindo,
não estamos vendo esse aumento nos casos", disse Azar no programa State of
the Union, da CNN. "Ainda vemos aumento em algumas áreas que estão
fechadas".
Ele afirmou, no entanto, que identificar e relatar novos
casos leva tempo. Uma parte crítica da reabertura será a vigilância de sintomas
semelhantes aos da gripe na população e outros dados de internações
hospitalares, bem como o teste de indivíduos assintomáticos.
"Ainda é
cedo", advertiu Azar em entrevista ao Face the Nation, da CBS. Para ele,
os dados levarão algum tempo para chegar de estados que reabriram cedo, como a
Geórgia e Flórida.
Quase todos os 50 estados dos EUA começaram a permitir que
alguns negócios reabram e os moradores se movam mais livremente, mas apenas 14
cumpriram as diretrizes do governo federal, para suspender medidas destinadas a
combater a pandemia, segundo análise da Reuters.
A presidente da Câmara dos Deputados, a democrata Nancy
Pelosi, disse ser impossível, sem mais testes, conhecer a trajetória do vírus,
que matou quase 90 mil pessoas no país.
"Não temos ideia do tamanho desse desafio para o nosso
país, porque ainda não testamos o suficiente", afirmou Pelosi à CBS.
Lei aprovada pela Câmara dos Deputados na sexta-feira (15)
indica as chaves para uma reabertura bem-sucedida: testes, rastreamento e
tratamento, disse ela. Os republicanos classificaram o projeto como morto ao
chegar ao Senado.
Os EUA ficaram muito atrás da maioria dos outros países em
testes de coronavírus, que as autoridades de saúde pública consideram
essenciais para evitar novos surtos.
Azar colocou a responsabilidade nos governos locais em lidar
com os planos de reabertura, no momento em que norte-americanos confinados
começam a se reunir em bares, praias e parques.
"Essas são determinações muito localizadas. Não há uma
fórmula única para reabrir, mas precisamos reabrir, porque não se trata de
saúde versus economia. É saúde versus saúde", disse ele.
Por: Agência Brasil.
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