O dólar fechou o dia em R$ 5,172, com alta de R$ 0,015 (+0,29%).
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Principal índice da B3, a bolsa de valores brasileira, o
Ibovespa fechou acima dos 105 mil pontos pela primeira vez desde março. O dólar
comercial oscilou ao longo do dia e encerrou com leve alta, após a reunião do
Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano.
O Ibovespa subiu 1,44%, fechando o dia aos 105.605 pontos. O
índice renovou a máxima de fechamento desde 4 de março, quando tinha encerrado
aos 107.224 pontos.
No mercado de câmbio, o dólar comercial abriu o dia em
queda, chegando a cair para R$ 5,12 no início da manhã. A cotação, no entanto,
reverteu o movimento e passou a subir, fechando o dia em R$ 5,172, com alta de
R$ 0,015 (+0,29%).
O mercado reagiu à decisão do Fed de manter os juros básicos
nos Estados Unidos numa faixa entre 0% e 0,25% ao ano. Ao fim da reunião de
hoje, autoridades do Banco Central norte-americano reiteraram o compromisso de
usar sua “gama completa de ferramentas” para apoiar a maior economia do planeta
em meio à alta dos casos de novo coronavírus no país.
Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, da bolsa de Nova
York, fechou o dia com alta de 0,61%.
Uma eventual redução definitiva para zero dos juros nos
Estados Unidos aliviaria as pressões sobre o câmbio de países emergentes, como
o Brasil. No entanto, a confirmação de que o Fed pode continuar a injetar
dólares na economia norte-americana por outros meios, como a compra de dívidas
de empresas, também pode reduzir a cotação da moeda.
Passada a decisão de política monetária pelo Fed, os
investidores monitoram os desdobramentos das negociações sobre uma nova rodada
de estímulos fiscais nos Estados Unidos. Na próxima semana, o Comitê de
Política Monetária do Banco Central (Copom) reúne-se para decidir o futuro da
taxa Selic (juros básicos da economia no Brasil), atualmente em 2,25% ao ano.
Por: Notícias ao Minuto.
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