A faixa etária dos voluntários também foi ampliada e, agora, os testes serão feitos em participantes com mais de 16 anos.
![]() |
© Pixabay |
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou
nesta sexta-feira, 18, que o número de voluntários brasileiros que estão
participando dos estudos para o desenvolvimento da vacina da Pfizer e da
BioNTech contra a covid-19 seja dobrado. Com a permissão, o número de
participantes passou de mil para 2 mil. A faixa etária dos voluntários também
foi ampliada e, agora, os testes serão feitos em participantes com mais de 16
anos.
A vacina BNT162 está sendo testada em São Paulo e na Bahia.
Segundo a Anvisa, o laboratório recebeu, na semana passada, autorização para
incluir um novo local de fabricação das doses que estão sendo usadas nos
testes. A agência informou que a solicitação de ampliação de voluntários é um
procedimento comum em testes clínicos.
"Graças ao empenho e dedicação dos centros de pesquisas
participantes, a companhia decidiu expandir o número de participantes
brasileiros no estudo em mais mil pessoas, totalizando assim 2 mil voluntários
participantes", informou, em nota, a Pfizer.
O laboratório informou que vai expandir o número de
participantes do estudo para a vacina, chegando a cerca de 44 mil
participantes, e disse que já fez a solicitação para a Food and Drugs
Administration (FDA), agência regulatória de medicamentos e alimentos
americana.
"A expansão proposta permitirá aumentar ainda mais a
diversidade da população participante e incluir adolescentes de até 16 anos de
idade e pessoas com HIV estável e crônico, hepatite C ou infecção por hepatite
B, bem como fornecer mais dados de segurança e eficácia."
Vacina de Oxford
Nesta semana, a agência autorizou a inclusão de mais 5 mil
voluntários brasileiros nos estudos da vacina contra a covid-19 desenvolvida
pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. Com a
autorização, o número de participantes também dobrou. A solicitação foi feita
pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que coordena os estudos no
Brasil.
Por: Notícias ao Minuto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário