Mapa foi divulgado hoje pelo Ministério da Economia
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Foto: José Paulo Lacerda / CNI / Direitos Reservados. |
O número de empresas abertas em 2020 aumentou 6% em relação
ao ano de 2019. É o que mostra o boletim anual do Mapa de Empresas, divulgado
hoje (2) pelo Ministério da Economia. No ano passado, foram abertas 3.359.750
empresas no país e fechadas 1.044.696, o que deixou um saldo positivo de 2,3
milhões de empreendimentos ativos. O número de empresas fechadas também
apresentou uma queda de 11,3% em relação ao ano anterior.
No total, o país fechou 2020 com 19.907.733 empresas ativas,
o que representa crescimento de 3,2% em relação ao segundo quadrimestre (maio a
agosto) de 2020. Segundo a pasta, o número reflete as medidas tomadas pelo
governo para facilitar a abertura de empresas em meio à pandemia da covid-19,
que levou muitas pessoas a buscarem no próprio negócio uma oportunidade para gerar
renda.
São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro são os estados que
têm mais empresas ativas, com quase 50%. O secretário de Governo Digital do
Ministério da Economia, Luís Felipe Monteiro lembrou que a maior parte dos
empreendimentos está no setor terciário.
“Nessas empresas abertas há uma predominância daquelas que
atuam no setor terciário da economia, especialmente comércio e prestação de
serviços, que são mais de 80% de empreendimentos ativos no seguimento”, disse
Monteiro.
O boletim mostra ainda que a maioria das novas empresas e de
microempreendedores individuais (MEI). Foram registrados 11.262.384 MEIs ativos
no final do terceiro quadrimestre de 2020, dos quais 2.663.309 abertos em 2020.
Um crescimento de 8,4% em relação ao mesmo período de 2019.
De acordo com a subsecretária de Desenvolvimento das Micro e
Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato, Antonia Tallarida, os dados
dos últimos anos mostram que a abertura de MEIs tem elevado a taxa total de
empresas abertas. Com isso, a taxa de representação total dos MEIs tem se
elevado nas medições.
“Em 2019 os micro empreendedores individuais representavam
77,6% dos negócios aberto e, em 2020, a gente atingiu a marca de que 79,3% dos
negócios abertos são MEIs”, disse.
Entre outros pontos, o boletim apura informações relativas
ao tempo médio de abertura de empresas, número de aberturas e fechamentos de
empreendimentos, localização e atividades desenvolvidas.
Segundo o boletim, no terceiro quadrimestre do ano passado o
tempo médio para a abertura de uma empresa foi de dois dias e 13 horas o tempo
médio para a abertura de empresas no terceiro quadrimestre de 2020. Em janeiro
de 2019, o tempo médio era de cinco dias e nove horas.
Estados
Entre os estados, Goiás é que apresenta o menor tempo médio
para a abertura de empresas, e onde é possível registrar um empreendimento em
um dia e duas horas. Na sequência, aparece Sergipe, com o tempo médio de um dia
e cinco horas para a abertura da empresa.
Já os estados com o maior prazo de tempo para a abertura de
um empreendimento são: O Rio Grande do Sul, onde se leva em média três dias e
20 horas para abrir uma empresa e Bahia, onde se leva, em média, seis dias e 20
horas. O estado, entretanto vem apresentando uma evolução nesse prazo,
diminuindo em 22 horas o prazo na comparação com o quadrimestre anterior (maio
a agosto de 2020) para abrir uma empresa.
Entre as capitais, o destaque é Curitiba (PR), onde se leva,
em média, 22 horas para se abrir uma empresa. Em seguida, vem Macapá (AP), com
um dia e uma hora. As capitais com maior prazo são Recife, onde se leva três
dias e 16 horas para abrir uma empresa, e Salvador (BA), que apresenta o prazo
médio de oito dias e 17 horas para finalizar o procedimento. A capital vem
melhorando a cada quadrimestre, diminuindo o prazo em 24h em relação ao
quadrimestre anterior.
O secretário especial adjunto de Desburocratização, Gestão e
Governo Digital, Gleisson Rubin, disse que com as medidas adotadas para
diminuir a burocracia, atualmente, cerca de 45,5% das empresas conseguem ser
abertas em menos de um dia.
“São as [empresas] classificadas como de baixo risco, que
respondem por 60% do total de registros e para as quais não existe a
necessidade de obtenção de alvarás e licenças e de serviços”, disse.
Por: Agência Brasil.
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