![]() |
Prof. Me. Luiz Eduardo (Diretor) e Prof. Dr. Pedro Filho
(Assessor Executivo). |
Dedico essa reportagem ao Professor de Matemática, Me. Luiz
Eduardo Wanderley Buarque de Barros, do IFPE (Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Pernambuco) - Campus Cabo de Santo Agostinho e da Rede
Pública Municipal do Ipojuca que à luz da sabedoria e da tolerância, com a sua
maestria não se limita aos números, mas se estende ao nobre ensinamento diário
de sermos mais ecumênicos, tolerantes e pacientes em todos os aspectos da vida.
Agradeço por ser um guia inspirador, cultivando virtudes que transcendem
qualquer disciplina.
Contudo, apesar das garantias legais, casos de intolerância religiosa continuam a ocorrer, afetando principalmente as religiões de matriz africana. Ataques a terreiros de candomblé e umbanda, por exemplo, são exemplos alarmantes dessa realidade. Essas manifestações de ódio não apenas violam os direitos dos praticantes dessas religiões, mas também ameaçam a coexistência pacífica e a harmonia social.
Recentemente, por exemplo, um terreiro de candomblé na cidade de Salvador foi alvo de vandalismo, com imagens sagradas sendo destruídas e mensagens de ódio deixadas no local. Em outro caso, uma família foi expulsa de sua comunidade por praticar uma religião de matriz africana, sofrendo intimidação e ameaças constantes.
Diante desse cenário, a frase “Axé para quem é de axé, amém para quem é de amém” assume um significado ainda mais profundo. Ela nos convoca não apenas a celebrar a diversidade religiosa, mas também a refletir sobre a importância de respeitar e valorizar as diferentes expressões espirituais presentes em nossa sociedade. Promover o diálogo inter-religioso e combater a intolerância são passos essenciais para construir uma sociedade mais justa, inclusiva e harmoniosa.
É imprescindível que todos os setores da sociedade e o
Estado se unam para garantir o respeito às diversas manifestações religiosas no
Brasil. A legislação oferece ferramentas importantes para combater a
intolerância religiosa, mas é necessário um esforço coletivo para promover a
tolerância e o respeito mútuo entre todas as crenças e práticas religiosas.
Somente assim poderemos construir uma sociedade verdadeiramente democrática,
onde a diversidade seja celebrada e as diferenças sejam vistas como oportunidades
para o enriquecimento mútuo.
![]() |
Prof. Dr. Pedro Ferreira de Lima Filho. |
Por: Prof. Dr. Pedro Ferreira de Lima Filho - Articulista, Assessor Executivo, Colunista Especial, Correspondente Jurídico, Polígrafo, Polímata, Servidor Público Concursado de Carreira, Leitor Crítico, Filósofo, Pedagogo, Teólogo, Especialista em Educação Especial e Inclusiva, Pós-graduado em Ensino Religioso, Mestre em Bíblia, Doutor em Teologia e Professor Universitário nos Cursos de Graduação e Pós-Graduação no Brasil e no Exterior. E-mail: filho9@icloud.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário