Nota divulgada pelo Instituto reitera que Lula jamais
ocultou patrimônio ou recebeu vantagem indevida, antes, durante ou depois de
governar o País
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Ex-presidente está prestando depoimento no Pavilhão de
Autoridades, ao lado do aeroporto de Congonhas, em São Paulo
Foto: Heinrich Aikawa/ Instituto Lula
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Na avaliação do Instituto Lula, a Operação Lava Jato
"desrespeita o Supremo e compromete sua credibilidade". Em nota
divulgada na manhã desta sexta-feira (4), a assessoria de imprensa do instituto
do petista diz que "a violência praticada hoje (4) contra o ex-presidente
Lula e sua família, contra o Instituto Lula, a ex-deputada Clara Ant e outros
cidadãos ligados ao ex-presidente, é uma agressão ao estado de direito que
atinge toda a sociedade brasileira. A ação da chamada Força Tarefa da Lava Jato
é arbitrária, ilegal, e injustificável, além de constituir grave afronta ao
Supremo Tribunal Federal."
A nota reitera que Lula jamais ocultou patrimônio ou recebeu
vantagem indevida, antes, durante ou depois de governar o País. "Jamais se
envolveu direta ou indiretamente em qualquer ilegalidade, sejam as investigadas
no âmbito da Lava Jato, sejam quaisquer outras." e que "a violência
praticada nesta manhã - injusta, injustificável, arbitrária e ilegal - será
repudiada por todos os democratas, por todos os que têm fé nas instituições e
do estado de direito, no Brasil e ao redor do mundo".
O instituto complementa dizendo que a ação "é uma violência
contra a cidadania e contra o povo brasileiro, que reconhece em Lula o líder
que uniu o Brasil e promoveu a maior ascensão social de nossa história."
Vargas
Renato Janine Ribeiro, ex-ministro da Educação do governo
Dilma Rousseff, também saiu em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva. Por meio de sua página no Facebook, o ex-ministro comparou o "o
cerco a Lula" à prisão do chefe da guarda pessoal do ex-presidente Getúlio
Vargas, Gregório Fortunato, que foi detido pela suspeita de ter comandado um
atentado contra Carlos Lacerda.
Segundo Janine, "um apartamento de classe média no
Guarujá, um sítio decorado com hábitos modestos vão cercando o ex-presidente
Que ele poderia e deveria depor, OK, mas condução coercitiva, nunca".
O ex-ministro disse ainda que a Polícia Federal deveria
negociar seu depoimento, "com absoluto respeito ao cargo que ocupou".
Para ele, ao desrespeitá-lo, estão sendo desrespeitados os brasileiros que o
conduziram à presidência e também os que o apoiam.
"O que é visível é que as cartas estão lançadas, para a
deposição de Dilma e o descarte de Lula como candidato, seja em 2016 ou em
2018", finalizou.
Por: Jornal do Commercio.
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