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Crédito (Divulgação). |
Oscar Motomura, CEO da Amana Key, uma das inteligências
brilhantes do Brasil, nos coloca bem a necessidade de se fazer gestão, e boa,
dos aspectos tangíveis dos nossos empreendimentos: espaços físicos, produto,
produção, processos, pessoas, aspectos tangíveis do macro e do micro econômico...,
mas, e talvez ainda mais importante, é preciso fazer gestão do intangível, do
oculto, do invisível.
É que
não raras vezes o invisível pode ser custo forte para o empreendimento. Por
vezes falta de gestão pode significar também deixar-se passar oportunidades
significativas para o propósito almejado.
Veja-se,
por exemplo: quanto custa as politicagens dentro do empreendimento, as fofocas,
a própria ignorância dos aspectos intangíveis é custoso ao empreendimento. A
falta de atenção à sutileza, aos feedbacks, a cultura do medo, paralisante dos
colaboradores, a falta de clareza quanto ao propósito do empreendimento e
outros tantos custos invisíveis que devem ser gerenciados para se poder ajudar
mais e passar valor significativo para os seres humanos que precisam deles.
Por
outro lado, há ativos invisíveis que devem ser valorizados e potencializados em
um empreendimento. As instabilidades são ativos de um empreendimento, já que
possibilitam um sair da caixa, um pensar diferente, uma inovação para o
auxílio. O bom humor, a leveza do ambiente, levam a um auto astral necessário à
satisfação do cliente e à devida satisfação do seu interesse. As redes sociais,
por seu turno, são também de inestimável valor já que contribuem para a
disseminação rápida da conversa interna e, quando preciso, também fazem a ponte
para a comunicação externa.
Bem, na
minha experiência como advogado de empreendedores, sempre me ocorre que o que
faz uma boa gestão de aspectos que evitam questões jurídicas ou fazem com que
ela se resolva bem é justamente esta gestão destes aspectos intangíveis.
Por:Joaquim Neto.
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