Substância memantina está disponível no sistema público para casos graves e moderados.
![]() |
Memantina age em neurotransmissor e impede morte de
neurônios (Foto: Divulgação)
Após avaliação, o Ministério
|
Após avaliação, o Ministério da Saúde incluiu o medicamento
memantina para casos de Alzheimer moderados e graves no SUS. A inclusão foi
oficalizada nesta quinta-feira (9) em publicação no Diário Oficial. O
medicamento já é aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária).
A memantina age impedindo a ação do excesso do glutamato nos
neurônios. Altos níveis do composto facilitam a entrada do cálcio nas células
neuronais, levando-os à morte.
O medicamento foi indicado para casos moderados e graves.
Não há indicação para casos leves. Para os casos graves, o composto deve ser
combinado com medicamento inibidor de colinesterase, substância que inibe a
ação de enzimas que destroem a acetilcolina, neurotransmissor atuante na
memória. Já nos casos leves, a memantina pode ser usada isoladamente.
A recomendação da incorporação no SUS foi feita por comissão
de avaliação em julho desse ano. O relatório concluiu que "apesar do
tamanho do efeito ser pequeno, ele é significativo e influencia favoravelmente
a qualidade de vida dos doentes e cuidadores", diz.
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que acomete 33%
dos indivíduos com mais de 85 anos e compromete de mais de 35 milhões de
pessoas no mundo. A condição leva ao declínio de habilidades cognitivas, como a
memória e orientação no tempo e no espaço. Há também mudanças na personalidade
e no comportamento, bem como prejuízos na habilidade de realizar funções
diárias.
Por: Bem Estar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário