Aumento médio do programa social deve ficar entre 5% e 6%, maior que os 3% inicialmente discutidos
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© REUTERS/Adriano Machado
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Sob pressão da equipe política, o presidente Michel Temer
alterou nesta sexta-feira (27) a previsão inicial e decidiu conceder um
reajuste maior ao Bolsa Família. Em reunião, no Palácio do Alvorada, ele
definiu que o aumento médio do programa social deve ficar entre 5% e 6%, maior
que os 3% inicialmente discutidos. A inflação do ano passado ficou em 2,95%.
O Palácio do Planalto temia que uma simples correção
inflacionária pudesse ser usada por candidatos adversários como argumento de
que o MDB faz pouco pela área social. No ano passado, o programa social não
teve reajuste.Em busca de uma agenda positiva, o presidente chegou a afirmar
que o aumento seria anunciado nesta sexta-feira (27).
Na reunião, contudo, ele recuou e preferiu deixar a
divulgação para a terça-feira (1), Dia do Trabalhador.O valor maior é uma
tentativa do Palácio do Planalto de construir uma marca social em ano
eleitoral.
Com uma reprovação de 70%, o presidente articula uma
candidatura à reeleição para ficar em evidência e evitar que seu mandato perca
apoios político e econômico antes do final do ano.O anúncio do reajuste do
Bolsa Família faz parte do pacote eleitoral montado pelo Palácio do Planalto
para tentar viabilizar pelo menos o presidente como um fiador do processo
eleitoral.
O anúncio do reajuste deste ano estava previsto para março,
mas foi atrasado por uma queda de braço entre as equipes econômica e política
do governo.O Planejamento defendeu no início do ano que não houvesse aumento.
Já o Desenvolvimento Social queria reajuste entre 5% e 10%. Com informações da Folhapress.
Por: Notícias ao Minuto.
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