O produto atingiu 250 praias nordestinas brasileiras
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Adema/Governo de Sergipe
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A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (1º) a Operação
Mácula, com objetivo de investigar uma embarcação grega suspeita de ter causado
o derramamento de óleo que atingiu mais de 250 praias nordestinas
brasileiras. A embarcação grega teria
atracado em 15 de julho na Venezuela, onde ficou por três dias antes de seguir
a Singapura, via África do Sul.
“O navio grego está vinculado, inicialmente, à empresa de
mesma nacionalidade, porém, ainda não há dados sobre a propriedade do petróleo
transportado pelo navio identificado, o que impõe a continuidade das
investigações”, informou a PF.
Os dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 14ª
Vara Federal Criminal de Natal (RN) estão sendo cumpridos no Rio de Janeiro, em
sedes de representantes e contatos da empresa grega no Brasil.
As investigações começaram em setembro e contaram com a
participação da Marinha, do Ministério Público Federal, do Instituto Brasileiro
de Meio Ambiente, da Agência Nacional do Petróleo, Universidade Federal da
Bahia, Universidade de Brasília e Universidade Estadual do Ceará, além de uma
empresa privada do ramo de geointeligência.
Dessa forma foi possível localizar a mancha inicial do óleo,
a 700 km da costa brasileira (em águas internacionais), de extensão ainda não
calculada. A partir da localização da mancha inicial, foi possível estimar que
o derramamento deve ter ocorrido entre os dias 28 e 29 de julho. Fazendo uso de
técnicas de geociência, foi possível chegar “ao único navio petroleiro que
navegou pela área suspeita”, naquela data.
A Polícia Federal solicitou diligências em outros países, a
fim de obter mais dados sobre a embarcação, a tripulação e a empresa.
A PF informou, ainda, que está realizando “diversos exames
periciais no material oleoso recolhido em todos os estados brasileiros
atingidos, bem como exames em animais mortos, já havendo a constatação de
asfixia por óleo, assim como a similaridade de origem entre as amostras”.
Por: Agência Brasil.
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