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Foto: Freepik. |
A cada dia nossa compreensão do que vem a ser o pós-pandemia
torna-se mais nítida. Provavelmente as relações serão de pouco contato social,
o que será uma perda para o povo brasileiro, dado que é a afagos.
O momento é de agir com responsabilidade social, cumprindo,
cada um, a quarentena. Só assim conseguiremos passar rapidamente por essa fase
e seguir sedentos por trabalho, desafios e experiências.
Infelizmente, as novidades diárias são, em grande parte,
desagradáveis. De um lado o novo ministro da Saúde, propõe, em caso de escolha
entre jovens e idosos, que a preferência seja pela vida dos mais jovens. Não
deixa de ser desumano. Se despir de qualquer tipo de preconceito é fundamental!
Por outra parte, vemos os profissionais da Saúde de
Pernambuco se humilhando em busca de equipamentos de proteção individual, sem
condição de trabalho adequada e sem o direito assegurado ao teste para a Covid-19.
O número de infectados entre os profissionais da saúde já ultrapassa 500. E
muitos estão morrendo. Daí surge a indagação: onde foram parar os recursos
enviados para Pernambuco? O que tem sido prioridade, senão a vida?
Em nossa região do Agreste Setentrional, também o número de
infectados cresce. Ainda que lentamente, os casos não param de surgir.
Diariamente os municípios vizinhos registram em média dois casos e,
infelizmente, mortes. É hora de mais solidariedade e empenho governamental para
com os que ainda estão sem auxílio.
De repente o mundo ficou muito parecido em todos os lugares,
apesar das diferenças culturais. As ruas do planeta estão desertas, mas no
Brasil apostamos que esse esforço traga resultados melhores do que em muitos
países, pois tivemos tempo para iniciar o isolamento social sem que o contágio
estivesse fora de controle.
Que sejamos beneficiados e saíamos desta crise com o melhor
sucesso possível.
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