Força-tarefa da PF tem reforço na perícia e mira novos suspeitos do assassinato de Bruno e Dom

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Corpos encontrados no local das buscas pelo jornalista e o indigenista devem chegar a Brasília na tarde desta quinta; material será comparado com o DNA da dupla, que desapareceu no domingo, 5

Divulgação/Polícia Federal - Equipe embarcou do Amazonas para Brasília na manhã desta quinta-feira, 16


A Polícia Federal (PF) informou que uma equipe de peritos embarcou no Amazonas, na manhã desta quinta-feira, 16, com destino a Brasília para iniciar o processo de identificação dos restos mortais encontrados pelos agentes no local das buscas pelo jornalista britânico Dom Phillips e pelo indigenista Bruno Pereira. A expectativa, segundo apurou a Jovem Pan, é que os corpos cheguem à capital federal no final da tarde desta quinta. Embora ainda não haja confirmação oficial as autoridades acreditam que os corpos são da dupla, que desapareceu no domingo, 5, na região do Vale do Javari, uma vez que o local foi apontado por Amarildo de Oliveira, o Pelado, que confessor ter assassinado as vítimas. No depoimento à polícia, o suspeito também disse que Dom e Bruno foram esquartejados e enterrados – a embarcação utilizada por eles foi afundada com sacos de areia. O material será comparado com o DNA de Pereira e Phillips. O processo será conduzido pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC) da PF.

“O Comitê de crise, coordenado pela Polícia Federal/AM, informa que hoje, 16 de junho, às 10h00 (horário local), a equipe de peritos federais embarcou na aeronave Embraer E175 da Polícia Federal com destino à Brasília/DF para a realização do exame de identificação dos remanescentes humanos encontrados na data de ontem”, diz a íntegra do comunicado divulgado à imprensa. Em coletiva de imprensa na noite desta quarta-feira, 15, o superintendente regional da PF no Amazonas, Eduardo Alexandre Fontes, disse que novas prisões podem acontecer a qualquer momento. A investigação segue em sigilo, mas os investigadores trabalham com a possibilidade de Bruno e Dom terem sido assassinados por terem denunciado a pesca ilegal na região. As equipes também miram outros suspeitos – os nomes, porém, estão mantidos sob sigilo.

Por: Jovem Pan.



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