Dr. José Aldir.

Dr. José Aldir Queiroz de Sena nascido em 15 de julho de 1965, é um nome sinônimo de competência e dedicação em Surubim, Pernambuco. Natural de Aracoiaba, Ceará, ele construiu uma carreira exemplar na Odontologia, marcada por realizações profissionais e uma profunda conexão com a comunidade local. Formou-se em Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco em 1995, e desde então, atua na cidade de Surubim, onde trabalha há quase três décadas.

Após concluir a graduação, Dr. José Aldir buscou aprimorar seus conhecimentos e fez Mestrado em 2000 na conceituada instituição São Leopoldo Mandic, em Campinas, São Paulo. Desde então, ele tem contribuído para a formação de novos profissionais como Professor de Pós-Graduação em Caruaru e Recife, sendo recentemente convidado para lecionar em Belém.

Filho de Arthur Queiroz Lucena e Julieta Oliveira, Dr. José Aldir tem oito irmãos: Socorro, Fátima, Maria José, Antônio, Ademar, Luiza, Auricélia e Antonieta. Sua educação básica foi realizada em colégios públicos – o Primeiro Grau no Escola GVT e o Segundo Grau na Escola Almir Pinto.

A mudança para Pernambuco trouxe consigo novas oportunidades. Antes de se dedicar integralmente à Odontologia, Dr. José Aldir trabalhou como Sargento do Exército no Hospital Geral de Recife. Foi durante este período que decidiu prestar vestibular para Odontologia em Pernambuco, onde foi aprovado e optou por não retornar à sua cidade natal.

Dr. José Aldir.


Em Surubim, Dr. José Aldir encontrou não apenas uma cidade, mas uma comunidade que o acolheu calorosamente. Em agradecimento, abriu a clínica "Odontocenter", que se tornou um referencial de qualidade em serviços odontológicos, oferecendo especialidades como Ortodontia e Implantes, além de procedimentos cirúrgicos e pediátricos realizados pela Drª Eduarda Francyane Lima de Souza a Odontocenter tem profissionais excelentes como a Drª Ruty Maria Evangelista Silva Pontes, Polyanna Barros Silva e o renomado Dr. José Aldir Queiroz de Sena.

“É muito prazeroso trabalhar na profissão que a gente gosta. Quando se faz o que gosta, a gente se sente bem. Tanto que as pessoas que conversam com a gente sentem isso. Vários dos meus pacientes e ex-alunos sempre me encontram e dizem minha referência foi você. Fico feliz em saber que através da nossa profissão podemos incentivar as pessoas. A gente faz Odontologia não só pelo dinheiro. O dinheiro é uma coisa que a gente precisa, mas faço o que gosto,” compartilhou Dr. José Aldir, refletindo sobre sua paixão pela profissão.

Dr. José Aldir é uma fonte de inspiração para muitos de seus pacientes, alguns dos quais seguiram a carreira odontológica motivados por seu exemplo de profissionalismo e dedicação. Atualmente, ele atende os filhos de seus primeiros pacientes, um testemunho da confiança e do carinho conquistados ao longo dos anos.

Casado com Carmem Miranda, Dr. José Aldir tem quatro filhos: Artur Queiroz, residente no Canadá, Alicy Queiroz, Camile Gabriele e Aldir Queiroz Filho.

Ele também atua como Professor e Coordenador dos Cursos de Especializações do IEPE há 25 anos, antigo Ortogeo, que agora se transformou em uma Faculdade, onde tem três especialidades de ortodontia. Sou Coordenador dos três cursos que existe lá, contribuindo significativamente para a educação continuada na área de Odontologia.

Para Dr. José Aldir, Surubim é mais do que um local de trabalho; é sua segunda casa. “As pessoas de Surubim são muito carismáticas, muito atenciosas. Eu sempre atendia nas sextas-feiras e aos sábados, e sempre era convidado para almoçar nas casas dos amigos como: Fabrício Brito, que me falou que ia dar o Título de Cidadão Surubinense, José Arruda (In memoriam), Franciete do Banco do Nordeste, Flávio Pereira, Márcia Aguiar, você Maluma, entre outros, onde fiz muitas amizades,” lembra ele com carinho.

Dr. José Aldir Queiroz de Sena representa o que há de melhor na Odontologia: um profissional que alia conhecimento, experiência e um profundo compromisso com o bem-estar de seus pacientes e das cidades onde atua. Sua trajetória é um exemplo inspirador de como a dedicação e o amor pela profissão podem transformar vidas e construir legados duradouros.

Serviços:

Odontocenter

Rua Estácio Coimbra, 76, Centro, Surubim-PE

Fone: (81) 99748.4684

 

Foto: Divulgação.

Nesta quarta-feira (17), o Hospital São Luiz em Surubim recebeu a visita da secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcante. Durante a visita técnica, Zilda teve a oportunidade de conhecer as instalações da unidade hospitalar e avaliar de perto os serviços que são financiados pelo governo estadual, com destaque para os exames de tomografia.

A secretária destacou a importância do hospital para a região, ressaltando os avanços conquistados através do apoio estadual. “O Hospital São Luiz é uma referência para a região e nós temos aqui 90 leitos contratualizados pelo Estado, distribuídos entre pacientes crônicos e atendimentos de clínica médica. Um dos grandes avanços foi a implementação do serviço de tomografia, que realiza 391 exames mensais e atende todos os municípios da Geres de Limoeiro, totalizando mais de dois mil exames já realizados”, explicou Zilda Cavalcante em entrevista à Rádio Integração FM.

Durante a visita, um dos pontos abordados foi a necessidade de funcionamento diário da maternidade do hospital. A maternidade atualmente enfrenta desafios para operar em tempo integral devido a problemas na escala médica. “A maternidade possui um contrato com o município, não diretamente com o Estado. Estamos empenhados em encontrar soluções para que a maternidade possa funcionar 24 horas por dia, todos os dias da semana. Isso requer uma melhor contratualização e um esforço conjunto entre o município e o governo estadual para resolver os problemas de escala médica”, afirmou a secretária.

A visita da secretária foi organizada e acompanhada pelo diretor do Hospital São Luiz, Dr. Gildo Ferreira Lima, que destacou a importância da visita para a unidade hospitalar. “Receber a secretária Zilda Cavalcante é fundamental para alinharmos as necessidades do hospital com o apoio que o governo estadual pode fornecer. Temos desafios, mas também muitas conquistas que precisam ser mantidas e ampliadas”, disse Dr. Gildo.

Foto: Divulgação.

Além do diretor do hospital, a visita contou com a presença do deputado estadual Chaparral (UB) e vereadores do município de Surubim, que aproveitaram a ocasião para discutir outras demandas e necessidades da saúde pública na região.

Zilda Cavalcante reforçou o compromisso do governo estadual em continuar investindo na saúde pública, buscando sempre melhorias e soluções para os desafios encontrados. “Nosso objetivo é garantir que todos os cidadãos tenham acesso a serviços de saúde de qualidade. A visita ao Hospital São Luiz é parte desse compromisso. Vamos continuar trabalhando para superar os obstáculos e proporcionar um atendimento cada vez melhor para a população de Surubim e das cidades vizinhas”, concluiu a secretária.

A visita técnica ao Hospital São Luiz reforça a importância da parceria entre o Estado e os municípios para a manutenção e aprimoramento dos serviços de saúde, evidenciando a necessidade de um esforço contínuo e colaborativo para atender às demandas da população com eficiência e qualidade.

Foto: Divulgação.



Drª Virginia Pignot.


Sem papas na língua

Morreu em junho 2024 a economista e professora luso-brasileira Maria da Conceição Tavares. Mulher brilhante de fala franca, ela sempre defendeu que a função essencial da economia é a de ser útil ao povo. Ela trabalhou na criação do BNDE e se propôs com sua língua afiada no programa do Jô, na década de 90, a ser presidente ou membro do conselho monetário do Banco Central dizendo que cometeria menos erros que a cúpula do BC da época. 

“Você bota a raposa, gente que só cuida da elite financeira para cuidar do galinheiro, e perpetua a desigualdade social”, alfineta ela. Como fez Bolsonaro com Guedes, e Guedes com o Presidente do Banco Central Roberto Campos Neto.

Vamos tentar abordar qual foi o seu legado, a sua história, que valores ou herança intelectual ela nos transmite.  

A mão invisível do Mercado

Desenvolvimentista, Maria da Conceição Tavares invoca o Estado para que contemple o Direito publico de regular as coisas e os homens para que eles não sejam destruídos pela mão invisível do mercado.

Vou evocar problemas recentes do capitalismo brasileiro para entender melhor a defesa da importância do estado feita pela professora. O atual presidente do B.C. esta insuflando variáveis econômicas falsas, com ajuda da mídia dos barões, para manter a taxa de juros elevada, que só beneficia aos parasitas do mercado, tirando dinheiro publico para os bolsos de milionários. O modelo extrativista sem limites de mineradoras esta causando afundamento de cidades, como em Maceió, ou catástrofes como a de Brumadinho. A agricultura intensiva esta trazendo lucros enormes  ao agro negocio, mas o desmatamento para criar plantações de soja e para criar gado amplifica e provoca catástrofes climáticas ou não, além de invadir terras indígenas e de dizimar populações. Como dizem os índios quando “o céu cair sobre nossas cabeças”, quando não tiver mais nada, os capitalistas vão perceber que não se come dinheiro. 

Um pouco da sua história

Nasceu em 1930 em Aveiro, Portugal, foi criada em Lisboa onde estudou matemática na Universidade e casou. Chega ao Brasil grávida da sua filha Laura em 1954, fugindo da ditadura de Antônio Salazar, estudou economia e teve mais tarde o seu filho Bruno. Em 1957 adotou a cidadania brasileira. 

Debatedora lucida e contundente em suas análises econômicas e politicas, ela foi professora da Fundação Getúlio Vargas, Unicamp e UFRJ. Participou do governo de Juscelino K., assessorou o governo de Allende no Chile. Foi presa 48hs em condições degradante pela ditadura militar tendo sido solta graças à intervenção do antigo colega que era então ministro da ditadura militar, M.H. Simonsen. Foi deputada pelo PT-RJ em 93, e permaneceu filiada ao PT até sua morte.

“Vocês devem levar a sério a luta de todos nós”

Autora de vários livros de Economia, reconhecida internacionalmente, ela foi chamada de doida maravilhosa por outro professor de renome “she’s crazy, but she’s wonderful”. De doida ela não tem nada, foi uma pessoa coerente e rigorosíssima com os conceitos econômicos, assim como na defesa da utilização de dinheiro publico para criar condições de desenvolvimento para o país, e não para encher o bolso dos parasitas do mercado financeiro. Falando a estudantes, ela os convida a pensar a crise econômica e a busca de soluções coletivamente, para evitar o “salve-se quem puder” do capitalismo selvagem. Participar de um grupo de estudo, de um partido politico pode contribuir para um movimento criativo de construção de propostas, e para uma mudança da posição de vítima à protagonista. E acrescenta: vocês devem levar a sério a luta de todos nós.

Ninguém come PIB

Esta é uma das frases de Maria da Conceição que ‘viralizou’, refletindo que não se deve perder a noção que a economia deve servir a um todo. Pouco antes da sua morte, ela interrogava: “Qual o interesse de se obter balança fiscal, como faz a Argentina agora, se mais da metade da população está passando fome?” Vamos lutar para ter alguém da altura de M. da C. Tavares nas rédeas do B.C.

Por: Drª Virginia Pignot - Cronista e Psiquiatra.
É Pedopsiquiatra em Toulouse, França.
Se apaixonou por política e pelo jornalismo nos últimos anos. 
Natural de Surubim-PE
Ronnaldo de Andrade.


Dos Grilhões ao Infinito é um título autoexplicativo deste segundo livro de SPINAS do sensível poeta Lázaro, que será publicado no segundo semestre. Sendo ele o primeiro do gênero seguindo a estrutura do Colar de SPINAS, que nada mais é do que um conjunto de oito SPINAS com suas regras definidas e próprias (ver regras do Colar). Como é experiente versejador, tomou para si a responsabilidade de trazer à luz os conjuntos de textos que o leitor encontrará nas páginas à frente.

Esta nova obra não fala só de luta pela liberdade, do preconceito, da injúria racial. Refere-se também ao amor, às vivências conflituosas e afetuosas. Contudo, é latente a dor encontrada em alguns textos, é como se ouvíssemos um grito de lamento vindo de alguma senzala ou porão. Ouvimos o barulho da chibata estraçalhando o vidro do silêncio e assustando o “Pássaro,/ sinônimo da/ Pura liberdade, beleza/”, como podemos ler no SPINA IV do Colar intitulado Silêncio. É um silêncio que geme e chora sem perder a esperança de ser livre qual os passarinhos que vivem soltos cantarolando de felicidade. Livre de corpo, alma e pensamentos. Livre como as águas que passam sem obstáculo pelo rio e desaguam no mar. Livre sem grilhões que o aprisione, como aprisionaram nossos ancestrais. Com asas belas e fortes como têm e são suas poesias 

O professor e escritor português, J. Leite de Vasconcellos, escreveu que “A poesia é uma necessidade da alma. Se, pela índole dos assuntos que trata, ela pode ser um instrumento de Progresso, e é em todo o caso um documento de inteligência humana”. Inteligência essa que o poeta mineiro, formado em Letras, Lázaro Noé do Nascimento, não deixa a desejar, pois ele em um Spina do Colar “Dos grilhões ao infinito” afirma assim: “Recuso-me aliança com o tormento” e mais abaixo, como quem está sentindo o bálsamo da liberdade, verbaliza: “Entreguei ao mar minhas correntes”. Não aceita continuar preso, se despe das crenças limitantes, abandona velhos hábitos e renasce com a esperança renovada.

O Poeta Lázaro se reveste do novo momento poético para nos agraciar com seus Colares de Spinas, construídos pacientemente e com amor, porque “Quando o coração aprende amar,/ Não existe depressão nem ansiedade,/ Nem dores do passado obscuro.../ Lição aprendida, escola da vida/ Tirando todos do triste escuro.”  Como podemos ver, segue o poeta consciente da lição aprendida e enxergando o amor de uma outra maneira: Sublime! Já não sofre pelo que aconteceu no passado. Olha para o futuro com otimismo.

Os poemas desse livro formam colares primorosos, com temáticas que nos remetem à escravidão, à persistência, ao belo contato com a natureza, ao amor, às batalhas travadas consigo para não deixar de acreditar em dias melhores e, também, nos leva a Deus!

Fiquemos agora com dois SPINAS do Colar que dar nome ao livro:


III

Revelo divinos olhos

Manchados de sangue

Contido pela esperança. 


Confesso: não sou mais criança, 

Meus cabelos clarearam a alma, 

Com Deus firmei eterna aliança, 

Sem retorno, renasci ao universo,

No universo minha alma descansa.



IV

Renasci pelo amor

Gestado pelo tempo

Em ventre eterno...


Detestaria descer ao inglório inferno,

Quando me levantam os divinos seres,

Atrai-me regressar ao domicílio paterno,

Longe das hereditárias dores marcantes,

Sem desfalecer-me verão ou inverno.


Em uma nova edição deste periódico publicarei as regras do Colar de Spinas junto com um Colar para facilitar sua compreensão.  

Excelente mês de julho para todos nós!

Por: Ronnaldo de Andrade - Poeta e Professor, tem quatro livros publicados 
e organizou quatro antologias de poemas SPINAS.
Maria José e Rômulo Reis.


Maria José Silva Lima: Graduada em Pedagogia pela UFMA e Pós-graduada em Literatura Brasileira. Poeta cordelista e ativista cultural. Autora do livro Simplesmente Maria e coautora do Cordel da Ilha e Brincadeiras de Criança.Coautora do curta metragem Casal poetico,  pela Lei Paulo Gustavo. Membro Efetivo da Academia Maranhense de Ciências, Letras e Artes Militares (AMCLAM).

Rômulo Reis Oliveira: Graduando em pedagogia, poeta-cordelista e ativista cultural.  Autor de dois livros de poesia: Cotidiano Urbano (2014) & Inspiração Divina     ( 2021 ) e do folheto de cordel: Amulher do Maranhão. Coautor dos folhetos: Cordel da Ilha & Brincadeiras de Criança e do Curta metragem: Casal poético.

Instagram: @casal_poetico  - YouTube: @casalpoetico

1 Quando surgiu o interesse pelas artes, as literaturas?

R.R: Quando li o meu primeiro livro, O menino Maluquinho do autor Ziraldo. O ano era 1996 e eu tinha apenas sete anos de idade. 

M.J.L: Em 2021, conheci Rômulo Reis e suas produções poéticas. Ele me inspirou e incentivou a começar a escrever poesia. Passei a fazer parte de grupos literários e mais recentemente, ingressei na Acadêmica Maranhenses de Ciências, Letras e Artes Militares(AMCLAM) presidida pelo Cel. Carlos Furtado.

2 Quem o estimulou a elaborar Cordel?

R.R: Primeiramente, preciso destacar a minha relação com a poesia, ao me apresentar declamando os meus poemas em Saraus de São Luís, principalmente no Sarau Poético Ludovicense coordenado pelo poeta Jeanderson Mafra, que identificou as características do cordel em minhas performances, tais como: A rima, o improviso, a oralidade e o tom humorístico e assim me aconselhou a publicar um folheto de Literatura de Cordel. Em 2021, o Mafra me apresentou uma personalidade importantíssima nesse processo, a Goreth Pereira, coordenadora do Canto do Cordel, o espaço dedicado à literatura de cordel na FELIS (Feira do Livro de São Luís).  Naquele ano de 2021, na FELIS no stand do Canto do Cordel, lancei o meu primeiro folheto: A mulher do Maranhão. 

M.J.L: Mais uma vez Rômulo Reis entra em cena. Incentivada por ele, escrevemos em dueto o nosso primeiro cordel, O Cordel da Ilha e depois o Brincadeiras de Criança.  Hoje não só escrevo, como pesquiso e realizo projeto sobre a Literatura de Cordel.

3 Quais são as características de um bom cordelista?

M.J.L: A literatura de cordel segue uma estrutura específica de rimas e métricas. Um bom cordelista deve ser capaz de trabalhar bem dentro dessas restrições, criando versos harmoniosos, ritmados e criativos.

R.R: Além dessa característica citada pela Maria, um bom cordelista precisa ter carisma, criatividade e ser um incansável estudioso do gênero. Vale ressaltar que nem todos os cordelistas são declamadores, por tanto o cordelista-declamador necessita de mais atributos.

4 Como surgiu a ideia do curta metrag Casal poético? Quais foram as intenções?

R.R: A ideia do documentário surgiu a partir da abertura do edital da Lei Paulo Gustavo através da SECULT (Secretaria Municipal de Cultura - São Luís). Pensamos na proposta, elaboramos o projeto e fizemos a inscrição na categoria: Curta metragem - Iniciantes. As intenções além da aprovação no edital, sem dúvidas, é a preocupação em deixar um registro em áudio visual do nosso trabalho para gerações futuras e estimular outras pessoas. Disponível em: https://youtu.be/gHWWNWJDf2UdvBiy

5 Como veem o cenário cultural brasileiro?

R.R: Grande desafio, por causa das desigualdades e da falta de incentivo aos nossos artistas populares e regionais. 

6 Mensagem aos jovens escritores: 

R.R: Jamais desistir, estudar bastante e procurar diversos meios para tentar publicar suas obras, seja através de financiamentos coletivos ou dos editais culturais e literários.

M.J.L: Persistam, leiam muito e, acima de tudo, escrevam com paixão e autenticidade.

Por: Renata Barcellos (BarcellArtes) - Professora, Poetisa, Escritora e Membro Correspondente do Instituto Geográfico de Maranhão, Apresentadora do programa Pauta Nossa da Mundial News RJ.
José Vieira Passos Filho.


É o vovô quem paparica os netos. O vovô, quando jovem, não teve tempo de fazer muitos afagos nos filhos, pois estava mais preocupado em se estabilizar profissionalmente e financeiramente. O tempo passou rápido. Aposentado e vovô, agora passa os dias lendo e escrevendo histórias memorialistas e inverossímeis. Cuida de suas antiguidades, para preservá-las para o futuro, mesmo não crendo que os filhos possam conservá-las. Distrai-se também em atividades que não lhe cansa muito, como criar galinhas e cuidar de uma pequena horta. Porém o que lhe dá mais prazer é estar na companhia dos netos. Quando a família está junta, os filhos, os genros e as noras ficam de “orelha em pé” imaginando o que o vovô está aprontando junto a seus filhos. A história que descrevo adiante foi uma das peraltices do “vovô Zé Celso”. Foram versos que enviou para o genro há uns três anos, no dia do vovô. Seguem em prosa:

O pai ao chegar em casa, encontra os filhos no portão. Estranha esse comportamento, eles segurando as mãos, cabeça baixa, cara de choro. – O que há com meus tesouros? Pergunta o pai aos filhos. Sem encarar o pai, o mais velho, diz assim: - Papai está decidido, ainda hoje me mudo, vou pra casa do vovô, aqui só vivo de castigo. Vovô é meu camarada, deixa-me fazer bagunça, na casa dele posso tudo, aqui eu não posso nada. O vovô escuta a gente, ele sabe muitas coisas, bota a gente no colo e conta histórias de antigamente. Vovô me dá chocolate e confeito, não tomo banho pra dormir, brinco com terra, sujo às mãos, faço tudo que tenho direito. Não tem outra solução, vou pra casa do vovô, desculpem papai e mamãe, também levo meu irmão.

A mãe também ouve a reclamação. Revoltada, mostrando o cinturão, diz - O que? Para onde? Vão pra lugar nenhum, não. Já pro castigo, você e seu irmão! Ela se justifica ao esposo o porquê da punição: - Eles brigam entre si, o maior bate no mais moço. Ela continua a repreensão: - Seus peraltas atrevidos, dois meninos danados, se os coloquei de castigos, foi porque lhes foi devido.

O pai, com os olhos lacrimejando, tenta conter os meninos com um abraço apertado. Juntos, vão entrando em casa. - Filhinhos do coração, tesouros de minha vida, o papai vai sentir saudade, de você e seu irmão. Se a mamãe lhes chama atenção, é porque vocês merecem, vamos para dentro de casa, venham você e seu irmão. O papai também é amigo, brinca de jogar bola, vai à praia, passeia no shopping, só briga quando é merecido. 

A esposa fica nervosa, pensando no que fazer: - Vou falar com o painho, isso não pode mais acontecer. Liga para o pai em tom de reclamação. Conta o que ouve com os dois irmãos. Diz: - O senhor está colocando seus netos a perder...

O pai que ouve atentamente, replica: - filha, isso é natural. E ri da peraltice dos netos. Lembra seu tempo no Bananal dos seus avós: - Meu vovô Neco isso mesmo fazia. Fazia sempre o que o neto queria. Avó, você também vai ser um dia. Filha, entenda seu pai, que hoje é avô. Na minha casa, quem manda são os netos. Seja o Rafa, Filipinho ou Davi. Maria Luiza, Lis, Sofia ou Gabi. Viver repreendendo filho, isso foi no passado. Seus filhos são duas vezes meus filhos. Vovô hoje só entende de afeto.

Salve! Salve! O Dia do Vovô, 26 de julho.

Por: José Vieira Passos Filho - Pres. da Academia Alagoana de Cultura, Sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, Sócio Efetivo da Academia Maceioense de Letras, Sócio Honorário do SOBRAMES (AL), Sócio Efetivo da Comissão Alagoana de Folclore. Presidente da ALB de Alagoas


Malude Maciel.


Os jornalistas, repórteres, escritores e todos nós, sensitivos, que sabemos captar os sentimentos das pessoas, das gentes e conseguimos gravar no papel, os anseios de tantos que nos cercam e a imprensa em si mesma, temos esse dom e obrigação de mostrar, registrar, divulgar e levar à tona o que acontece no dia a dia da comunidade onde vivemos e recolher informações que se transformam em notícias, dando vulto aos pensamentos, desejos, reclamações, ideias e sugestões para que cada um possa expressar seus pensamentos de melhorar o convívio humano.

É nesse aspecto que se observa o que se passa em determinados lugares e momentos, se avalia e quase naturalmente se registra o que está se passando e se há uma maneira de se fazer algo que melhore situações passíveis de melhoras.

Dessa forma verifiquei, esta semana, dois assuntos que têm relevância diante da insatisfação popular e dos comentários que não se pode calar até que as providências sejam tomadas.

O primeiro caso se refere ao mal atendimento bancário pelo qual  o usuário tem que passar quando precisa de dirimir alguma questão junto aos Bancos. Diz-se que o cliente bancário é sempre o mais sem prestígio no âmbito de seus direitos. Pelo que se sabe, todo cliente tem prioridade e que deve ser bem atendido, com presteza, respeito e rapidez e que tudo deve ser feito para deixar um cliente bem satisfeito. Isto é uma regra de ouro que ganhou até aquele adágio de que: “quem manda é o freguês”. Porém, está bem claro que esta norma só se tornou rígida no comércio, onde o cliente tem a liberdade de voltar ou não à loja, deixando o comerciante prejudicado sem a sua presença; para os bancos acontece justamente o contrário, ninguém faz nada para facilitar a vida de um cliente, (talvez porque este ache descabido guardar o dinheiro debaixo do colchão). Nota-se um verdadeiro descaso com aquelas enormes filas se arrastando, desordenadamente, com todo mundo reclamando e sendo obrigado a permanecer ali com a finalidade de resolver seu caso. Os funcionários são pouquíssimos para a demanda da clientela e por sua vez, como não podem resolver o problema, preferem abafar suas mágoas na lentidão de gestos e ações o que até dói nos nervos dos observadores. É um tempo perdido quando se necessita de resolver qualquer assunto num banco, apesar das máquinas que agora dão um grande auxílio, o cliente quer mesmo é ser atendido (e bem atendido) pelo contato pessoal, tirando suas dúvidas, fazendo perguntas e dialogando, no entanto, isso não acontece mais. Além de tudo, o que mais dói, principalmente no bolso, são as elevadíssimas taxas cobradas pelos estabelecimentos, o que se considera um descarado assalto às economias dos depositários. E não se tem a quem reclamar. Todo mundo caladinho, bem-educado, esperando com os olhos fixos num painel eletrônico, pedindo a Deus que o número da ficha seja visualizado e se tenha a sorte de resolver tudo de uma única vez pois, comumente o que ocorre é que se tem de voltar outras vezes e passar pelas mesmas desvantagens, inclusive contendo a raiva e testando a paciência. Porque ao invés de gastarem nosso dinheiro com tanto papel, tanta comunicação, correio, etc., não se reduzem as despesas e diminui as cobranças em cima do indefeso depositário. Mas, adianta reclamar?

Absurdo!

O outro assunto que esta semana também está na boca do povo é sem dúvida uma afronta à dignidade, um absurdo: o exuberante aumento dos vencimentos dos Srs. Deputados.

No período das fabulosas campanhas eleitorais, percebe-se que o povo, ou seja, o eleitorado, nutre uma esperança em eleger seus representantes pensando que aqueles eleitos terão seus pensamentos voltados para o bem comum, a solução dos problemas cruciais da população e não seus interesses egoístas, no entanto, cada vez que procura escolher nomes dignos de sua confiança, surge uma nova decepção. O que mais choca o cidadão, trabalhador e pagador de impostos, é verificar o quanto ganham os parlamentares o que significa uma afronta ao indivíduo sofrido que se vale do salário mínimo para sustentar sua família. Como se pode viver dignamente quando a Constituição prevê um salário que possa cobrir despesas de alimentação, vestuário, saúde e educação? Se alegar a proteção da Lei quando se legisla em causa própria é, no mínimo, conveniente. É o benefício da lei sob medida, como diria Boris Casoy, “uma vergonha”. Com estas exorbitâncias se perde totalmente toda confiança nos “representantes do povo”, pois, não que eles devessem ganhar mal, porém assim extrapola qualquer raciocínio. Seria bom vê-los conviver com o mísero salário, que também por lei, se impõe ao cidadão, principalmente ao funcionário público.   

Acho que não perdemos o direito de falar, pois, estamos numa Democracia e, nos resta a expectativa desse governo que tanto promete reformas. Peçamos a Deus que ele consiga realmente arrumar a casa porque o mandato está acabando e paciência tem limites. 

Só pra lembrar: eleições vêm aí.         

Por: Malude Maciel - Jornalista, Escritora e Membro da ACACCIL 
Cadeira 15 – Profa. Sinhazinha.
Maria Teresa Freire.


Existem fatos que acreditamos nunca acontecerão conosco. Isso era o que eu pensava. Meu casamento era feliz. Estávamos construindo nossas vidas. Casamo-nos apaixonados. Depois de namorarmos cerca de um ano, resolvemos morar juntos. Trabalhávamos na mesma empresa. Mas, não contávamos sobre os aspectos pessoais de nossas vidas para evitar brincadeiras inadequadas dos colegas. Até que resolvemos casar, pois queríamos formar uma família. Não sei se as pessoas, atualmente, se importam se as crianças têm pai e mãe casados no civil. Talvez no religioso, dependendo da Igreja que frequentam. Mas, nós preferimos assim. 

No trabalho, o marido era meu chefe. Entretanto, não havia interferência no nosso desempenho. Tínhamos um entendimento muito bom tanto na vida pessoal como na profissional. Até que recebo uma mensagem no celular, tarde da noite: “a amante do seu marido trabalha com você”. Primeiro, achei que fosse um trote. Depois uma brincadeira. Por fim fiquei encucada com aquilo. Passei a observar as colegas de trabalho com mais atenção. Com o tempo a mensagem perdeu influência na minha mente. Todos continuavam me tratando do mesmo jeito, inclusive o marido. 

Semanas depois, recebo outra mensagem com o mesmo teor. A preocupação retornou. Passei a desconfiar de todos. Inclusive, do marido. Como ele é reservado e sério, não consigo ter uma conversa com ele mais aberta, franca. Diminuí o nosso relacionamento íntimo, ou perdi o tesão, para ser explícita. As saídas para jantar, almoçar, ir a shows, enfim nossos divertimentos também estavam menos frequentes. 

Um dia, depois do trabalho resolvi segui-lo. Vi-o no saguão de um hotel (5 estrelas) se despedindo de uma mulher, jovem e bonita. Mas deselegante. Diferente de mim. Eu sou um pouco mais velha, bonita (como todos dizem) e muito elegante. Deixei que a mulher se fosse e postei-me diante dele. Ele, surpreso, não soube como agir. Perguntei, simplesmente: “é ela?”  Ele hesitou em responder: “já acabou”. Eu fico abalada ao ouvir essa resposta. Ele, realmente, tinha um caso. Esse foi o único fato que preencheu quase toda a minha mente, durante alguns dias. 

Ele tentou me convencer que não havia mais nada entre eles. Eu estava muito abalada. Nunca imaginei uma situação como essa na minha perfeita vida de casada. Perfeita?

Todavia, a mulher continuava a procurá-lo. Trabalhava na mesma empresa, em outro departamento. Na Contabilidade. De vez em quando ia ao nosso departamento para pegar ou entregar algum documento, saber alguma informação necessária para eles fazerem relatórios e outros papéis. Era meio sem graça. Ninguém prestava muita atenção nela. Uma colega bem amiga, foi investigar sobre a moça. Morava sozinha. Na ficha do RH constava pais e um irmão falecidos. Somente uma tia como família. Quando ela ia ao nosso departamento, pedia ajuda a ele sobre várias questões e ele, solícito, explicava com bastante paciência. Creio que esse relacionamento, inicialmente como ajuda no trabalho, passou a ser ajuda na vida dela. E assim foi criando dependência dele. 

Em casa, já estávamos separados. Entretanto, ele continuava negando qualquer ligação com ela e tentando salvar nosso casamento. Para mim estava difícil. E ficou muito pior, quando ela foi até o escritório dele e ele pediu que ela fosse embora. Ela reagiu mal. Começou a chorar, dizendo que não podia vive sem ele. Foi uma situação terrivelmente constrangedora! Eu cheguei a passar mal com aquela cena.

No dia seguinte, conversei com um amigo meu advogado e pedi para providenciar o meu pedido de divórcio. Para extravasar todo aquele estresse, eu saia de moto. Meu irmão tem um grupo de motociclistas que saem a passear todo final de semana e às vezes algumas noites durante a semana. Voltei a frequentar mais assiduamente o grupo. Era uma boa maneira de me afastar da casa e de manter o equilíbrio emocional. Meu irmão, um amigão, me apoiou o tempo todo. Seus amigos também. E tinha alguns membros que haviam querido namorar comigo. Acho que havia um ou outro que ainda me via dessa maneira. Com o divórcio, uma boa oportunidade de se aproximarem de mim. Nesse momento, isso não era o mais importante. 

Ele tentou me dissuadir do divórcio, mas não havia mais ‘clima’ para convivermos. A mulher ainda insistia. Eu não poderia suportar aquilo e muito menos perdoá-lo. Não tínhamos queixas do nosso casamento. Ainda pensávamos em ter filhos. E usufruíamos um da companhia do outro. Não conseguia entender como ele se deixou envolver dessa maneira. Então, o casamento não estava tão bom assim para ele e, talvez, eu não o atraísse tanto. Deveria ser um bom ator, pois tínhamos um relacionamento sexual bem ardente. Qual a razão, portanto, para se envolver com essa mulher? Eu não pretendia ficar imaginando as razões e ser infeliz para o resto da vida. Nunca mais teria total confiança nele. 

Entretanto, como ainda estávamos morando no nosso apartamento, ele pede para conversar comigo. A mulher havia pedido demissão do trabalho e ido morar com a tia, em outra cidade. Tarde demais. Roubo-nos a felicidade. Ele não gostaria que nos divorciássemos brigados. Afinal, tínhamos nos amado e convivido felizes. Ele estragou tudo, ao deixar-se envolver por uma mulher fragilizada que precisava desesperadamente de companhia masculina. O primeiro que se comoveu com sua debilidade, ela segurou de todas as formas. E foi logo o meu marido. 

Saí do apartamento, pois venderíamos o imóvel. Fui para a casa do meu irmão, onde sou sempre bem recebida pela minha cunhada e sobrinhos pequenos. Depois eu resolveria onde morar. Precisava me recompor e seguir com a vida. Ele pediu transferência para outa filial da empresa. Assumi a gerência no lugar dele. Ironias da vida. 

Quando assinamos os papéis do divórcio, fomos almoçar juntos, sem ódio ou raiva. Um infortúnio que atravessou nosso caminho. Despedimo-nos e cada um seguiu seu caminho. Diferente. Separados. Foi uma experiência feliz e dolorida no final para os dois. A vida continua, com outros vieses e oportunidades. 

Por: Maria Teresa Freire - Jornalista, Escritora, Poeta, 
Presidente da AJEB – Coordenadoria do Paraná.
Presidente da ALB - Paraná.

Pr. Geraldo Magela.


Eu creio na Bíblia, como única regra de fé e prática.

Eu creio em Jesus Cristo, como Filho de Deus e Salvador da Humanidade.

Eu creio que só Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.

Eu creio em milagres. Verdadeiros, que vem do céu. Abomino o placedo psicológico, que nasce da histeria.

Eu creio na obra e na pessoa do Espírito Santo de Deus. Creio que devemos sempre buscar ser cheios Dele.

Eu creio que o Diabo não poderá resistir ao Avanço da Igreja de Jesus Cristo.

Eu creio que o espírito da babilônia atua no planeta terra, inclusive em muitas igrejas ditas cristãs.

Eu creio no nascimento virginal de Jesus Cristo.

Eu também creio na sua morte vicária.

Eu creio, e glorifico ao Senhor por isso, na ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.

Eu creio na vida eterna oferecida, de graça, para todos que entregarem a vida a Jesus Cristo.

Eu creio que só em Jesus Cristo há vida.

Eu creio no poder de Deus.

Eu creio que sou amado pelo Senhor.

Eu creio que existe o joio no meio do trigo - e vou além: a maioria dos crentes não sabem distinguir um do outro. Na verdade, nem tentam.

Eu creio que crer é também pensar.

Eu creio que há poder em nossas palavras. Mas, não um poder mágico.

Eu creio que, um dia, todo mal será desmascarado, toda verdade será revelada.

Eu creio que um dia vou, pelos méritos de Cristo, morar com Deus.

Eu creio na vida depois da morte.

Eu creio que à medida que vamos nos aproximando do fim não vai ficando melhor: vai piorando! 

“Quando, pois, vier o Filho do Homem encontrará fé na terra?”

Por: Pr. Geraldo Magela.




Em cerimônia realizada em 28 de junho, no Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana, a Academia Brasileira de Medalhística Militar-ABRAMMIL, presidida  pelo Cel. Régis Lermen, homenageou  autoridades civis e militares, com entrega de Troféus, Medalhas e Diplomas aos agraciados. Premiação do concurso literário, seguido de coquetel de confraternização.



Por: Nina Fernandes - Jornalista e Escritora. 


 

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro, por iniciativa da Vereadora Teresa Bergher, com o apoio da comunidade Luso Brasileira, realizou em 11 de junho, cerimônia comemorativa em homenagem ao “Dia de Portugal, de Camões, e das Comunidades Portuguesas”. Na ocasião, Sr. Orlando Cerveira Francisco, comendador e presidente do Clube Português de Niterói, recebeu o título de Cidadão Carioca.




Por Nina Fernandes - Escritora e Jornalista.




Em 10 de junho, o Real Gabinete Português de Leitura deu início ao seminário em comemoração ao quinto centenário de nascimento de Luiz Vaz de Camões, com a conferência “Camões, 500 anos: o tempo acorrentado”, proferida pelo poeta, escritor, ensaísta e editor Alexei Bueno. O evento contou com as presenças da Cônsul de Portugal no Rio de Janeiro, Sr.ª Gabriela Albergaria, do presidente do Real Gabinete Português de Leitura, Sr. Francisco Gomes da Costa e autoridades.





Por: Nina Fernandes - Escritora e Jornalista.



94ª Feira do Livro de Lisboa, a maior Feira da Lusofonia do Mundo e a mais importante da Língua Portuguesa. A Rede Sem Fronteiras, no seu estante H40, trouxe às produções literárias de escritores brasileiros e lusofonos, apresentou e lançou oficialmente a “Jóia da Coroa”, segundo a presidente Dyandreia Valverde Portugal, a “Coletânea Literária Internacional Lusófona em Verso & Prosa - Vol.8” Edição Histórica comemorativa aos 10 anos - Jubileu de Estanho da Rede Sem Fronteiras, além das Coletâneas, “Mulheres Extraordinária,  e a Coletânea Laços Portugueses, Histórias Lusofonas de Hereditariedade e Amor”. Segundo a APEL, a organizadora geral do evento, um milhão de visitantes estiveram na Feira, presenças ilustres, entre elas o presidente da República Portuguesa, Sr Marcelo Rebelo de Sousa, que em visita ao estande H40, recebeu da presidente da Rede Sem Fronteiras um exemplar da “Coletânea Laços Portugueses”.



Por: Nina Fernandes - Jornalista e Escritora.



A 94ª edição da Feira do Livro de Lisboa, realizada entre 26 de maio e 16 de junho no Parque Eduardo VII, superou todas as expectativas, ultrapassando a marca de um milhão de visitantes e registrando um resultado de vendas superior ao de 2023. Com 350 pavilhões, 960 marcas editoriais e 85 mil títulos disponíveis, o evento consolidou-se como o mais importante da lusofonia e o maior da língua portuguesa.

Pedro Sobral, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), destacou o sucesso do evento: “Foi mais uma edição que superou as expectativas. Esta 94ª edição acabou por superar a anterior e se tornou a maior e melhor Feira do Livro de sempre.”

A feira deste ano apresentou uma programação cultural robusta com 3.200 eventos, incluindo concertos, sessões de autógrafos, workshops e lançamentos de livros. A presença dos jovens se destacou, com 2/3 dos visitantes abaixo dos 34 anos.

A Rede Sem Fronteiras, participando pelo quinto ano consecutivo, trouxe 113 autores solo brasileiros e lusófonos, além de mais de 300 coautores de suas coletâneas. Entre os homenageados de honra estavam Matilde Slaibi Conti e Pietro Costa, e a apoiadora cultural foi Dra. Ana Cristina Campelo.

Durante a inauguração, a presidente da Rede Sem Fronteiras, Dyandreia Portugal, teve a oportunidade de entregar ao Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, a coletânea “Laços Portugueses – Histórias Lusófonas de Hereditariedade e Amor”. 

A feira também promoveu a inclusão com interpretações em LIBRAS, permitindo que todos pudessem participar dos eventos transmitidos ao vivo para todo o mundo.

A Rede Sem Fronteiras encerra sua participação na 94ª Feira do Livro de Lisboa celebrando mais um capítulo de sua trajetória e reafirmando seu lema: “Juntos, somos mais fortes!”.

Para mais informações, siga a Rede Sem Fronteiras nas redes sociais ou contate pelo e-mail: contato@redesemfronteiras.com.br.












 “Você pode ignorar a realidade, mas não pode evitar as consequências de ignorar a realidade”. (Ayn Rand)

Arlinda Lamêgo.



No século XXI, verificam-se violência contra mulher com feminicídios, espancamentos, estupros, discriminações, abuso de poder e sexual por machismo. As raízes da cultura ocidental estão fincadas na Grécia clássica. Filósofos elaboraram ideias que atravessaram séculos nas percepções do pensamento humano. A genialidade dos filósofos Platão e Aristóteles influencia a sociedade até hoje. Para Tomás de Aquino, Agostinho e Tertuliano, a mulher é um ser incompleto, defeituosa no corpo e no espírito, um descuido da natureza, perigosa. Estava na lista dos escravos e aleijados, sem direitos. 

A mulher ainda não pode sacerdotisa, bispo ou papa na Igreja Católica.  A um tempo curto, a mulher não podia ter carteira de motorista conta bancária, passaporte sem autorização do marido. 

Os alicerces da filosofia e da teologia, Aristóteles (384-322 a.C.) e Tomás de Aquino, frade dominicano do século XIII, o maior filósofo e teólogo medieval, popularizou o aristotelismo no Ocidente.  Para ele, a mulher é um homem fracassado, o homem é detentor da razão e mais inteligente que a mulher. 

Aristóteles foi influenciado pelas contingências sociais de sua época. Seu ensaio sociológico e estudo comportamental humano “A Ética a Nicômaco” o colocou na eternidade. Nada o superou, nem Shakespeare, a Renascença, o Iluminismo, que também foram influenciados e condicionados ao passado clássico grego.

Aristóteles levou à aceitação passiva um inconsciente coletivo por séculos na sociedade até os dias de hoje. Seus fundamentos sustentam o machismo, a misoginia, o patriarcalismo, o feminicídio. De Aristóteles, recebemos a lógica, a metafisica, a ontologia da natureza política, e princípios éticos fundamentais.  Aristóteles rechaça a igualdade dos sexos nas bases biológicas, ao dissecar animais. Para ele, homens têm thumos, ardor, são quentes e as mulheres têm andreia, são frias, incapazes de governar e de tomar decisões. Devem se recolher ao lar, afastadas da vida urbana, silenciosas, obedecer a pais e maridos em uma relação hierárquica superior/inferior. A virtude está na mediania”, no justo meio... os extremos são defeitos a serem evitados, em tudo!

Aristóteles diz que cada um tem seu lugar no universo. Defende a escravidão e deprecia a mulher. O escravo é ‘ferramenta viva’ ou ‘ferramenta animada’, a democracia é perversão, “não há governo de um só homem”. A classe dominante sustenta as ditaduras e formas de governo. O escrevo não faz parte da vida humana” (cap. X, nº 6, p. 228). o melhor regime político-administrativo é a monarquia e o pior, a democracia, mesmo que a maioria lhe chame ‘governo do povo’ e seja “governo da maioria”.  O escravo nasceu com ‘alma de escravo’, destituído de alma noética, ou seja, incapaz de fazer ciência e filosofia. O caráter da mulher é inferior ao insignificante escravo. O corpo feminino está dotado de um cérebro menor, sem capacidade racional e intelectual. 

Por: Arlinda Lamêgo - Recifense, Médica, Escritora e Poeta.

Renata Dal Bó Marques.


Jornalista por formação, a escrita literária veio mais tarde com a maturidade, fruto do desejo de transcender as margens do texto jornalístico, de não precisar se limitar à veracidade dos fatos. Aos 40 anos, começou a escrever crônicas semanais no Jornal Diário do Sul, de Tubarão, cidade onde mora há 31 anos. Escolheu este gênero justamente por se situar na fronteira entre o jornalismo e a literatura. 

Foi por meio da escrita literária que conseguiu, aos poucos, ultrapassar as margens da sua persona. Ao escrever, passou a ter coragem de atravessar a fronteira do pensamento, ousar, falar o que pensa, dar opiniões, contestar, indagar, colocar seu lado de “dentro” para “fora”. Que libertador! Só não imaginava que havia tantas mulheres que, assim como Renata, usavam sua escrita para serem “ouvidas”, para se tornarem visíveis, para existirem. 

A travessia definitiva (e sem volta) para além das margens se deu no dia em que conheceu a Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB) e as mulheres que a compõem: as Ajebianas. Naquele momento, viu que não estava só, que havia muitas outras mulheres que também acreditavam no poder transformador da palavra.

Este novo mundo se abriu para Renata no dia 06 de setembro de 2018, durante o 1º Encontro de Ajebianas, que aconteceu na Academia Cearense de Letras, em Fortaleza. Mulheres de todo o país: escritoras, advogadas, psicólogas, professoras, jornalistas, e muitas outras formações, unidas para trocar experiências, compartilhar ideias, mas principalmente, compartilhar sonhos, ideais, prosa e poesia. Mulheres brasileiras, de diferentes idades e gerações, que, por meio de sua escrevivência (Expressão tão bem colocada pela escritora Conceição Evaristo) expressam sua sensibilidade e mergulham no processo de descoberta de si, tecendo narrativas, que retratam suas vivências dentro de diferentes espaços-tempos. 

Voltou para Tubarão com a missão de fundar uma AJEB em Santa Catarina, e assim foi feito. No dia 04 de dezembro de 2018, junto com outras 20 jornalistas e escritoras catarinenses, fundou a AJEB-SC. Renata lembra como se fosse hoje a felicidade que todas sentiram em poder abrir caminhos para um futuro mais atuante da mulher na literatura e no jornalismo catarinense. 

Seu encanto por esta entidade e pelo que ela representa aumenta a cada dia e faz querer ir além. Em primeiro lugar, instigou a conhecer melhor estas mulheres e suas escritas, a pesquisar sobre suas histórias, memórias e o elo afetivo que as une. Esta pesquisa resultou na tese de doutorado que será defendida em julho de 2024.

Para além disso,  motivou a aceitar mais este imenso desafio: o de assumir a presidência da AJEB Nacional, para contribuir na construção da história da escrita de autoria feminina brasileira.    

Por meio das coordenadorias da AJEB realizaram um forte movimento literário feminino em diferentes regiões do país, que funciona como alternativa concreta para escritoras não incorporadas aos sistemas já consolidados e/ou tradicionais. Escreveram em blogs, mídias sociais, coletâneas, publicaram livros. Por mais que participem de manifestações literárias legítimas, por vezes não recebem a atenção que merecem e dificilmente passam a integrar os chamados sistemas literários regionais, estaduais ou até nacionais. Por isso, um dos grandes objetivos da AJEB é trazer à tona obras de escritoras das mais diversas regiões do país, proporcionando-lhes o devido reconhecimento, valorizando seu fazer literário e inscrevendo-as na historiografia literária contemporânea brasileira.

Sabemos que a luta pela visibilidade da mulher nas letras vem de longa data, quando o verbo “escrever” não lhe era permitido. Não que nós não tivéssemos nada a dizer, mas porque não conseguíamos mostrar nossas vozes.

Assumir a atual gestão da AJEB Nacional, foi a forma que encontrou de “gritar” para que todos possam ouvir que por meio da escrita de autoria feminina podemos e devemos construir um mundo mais humano, solidário, poético e igualitário. 

Cantor sertanejo Luiz Vieira.


O The British Country Club em Recife foi palco de uma celebração junina inesquecível. O evento, marcado pela presença de grandes nomes e pela animação contagiante, trouxe para o público um show memorável do cantor sertanejo Luiz Vieira.

O Professor Dr. Fernando Tavares, renomado em sua área, esteve presente ao lado do filho, Dr. Carlos Eduardo Vieira, e do amigo Dr. Cláudio Godoy, Presidente do The British Country Club. Juntos, eles celebraram a tradição junina com muita alegria e entusiasmo. Também marcaram presença Dr. Fernando Petrúcio Feiedheim, Diretor Financeiro do clube, que, junto com os demais, contribuiu para o sucesso da festa.

Além da apresentação de Luiz Vieira, a noite foi abrilhantada pela banda Brucelose, liderada pelo ex-Ministro do Turismo, Gilson Machado. A banda trouxe uma mistura de clássicos do forró que fez o público dançar e cantar junto, mantendo o espírito festivo da ocasião. A outra atração foi o Victor Ferrari que animou os presentes.

Entre as presenças ilustres que prestigiaram o evento, destacou-se o amigo Valter Braga, que, como sempre, trouxe sua energia e simpatia, contribuindo para o clima acolhedor e animado da festa.

A festa junina no The British Country Club não foi apenas um evento social, mas uma celebração das tradições nordestinas, unindo pessoas de diferentes áreas em um momento de confraternização e alegria. A organização impecável e a qualidade das atrações musicais garantiram que a noite fosse inesquecível para todos os presentes.

Este evento reforça o compromisso do The British Country Club em promover a cultura e as tradições do Recife, proporcionando momentos de lazer e descontração para seus associados e convidados. Que venham mais noites como essa, repletas de música, dança e boas companhias!


Dr. Fernando Tavares ao lado do filho Dr. Carlos Eduardo, e dos amigos Dr. Cláudio Godoy e Dr. Fernando Petrúcio.

Valter Braga ao lado do Ex-Ministro do Turismo Gilson Machado.




Paulino Fernandes de Lima.


O título deste Artigo é uma famosa frase atribuída ao Escritor Monteiro Lobato, que deve ser sempre invocada, em tema de educação, especialmente considerando os números recentemente divulgados pelo IBGE, em relação ao nível de alfabetização de crianças e adolescentes.

Em verdade, a pesquisa não causa surpresa, haja vista que qualquer cidadão que viva nesse “mundinho’, sabe que já não andamos nada bem há muitos anos, no quesito educação em geral, a começar pelos itens básicos de “leitura” e “escrita”, que medem, minimamente, o nível de escolaridade.

Embora alguns estados ou regiões tenham divulgado os números, como se estivéssemos “indo muito bem e obrigado”, a verdade é que vivemos em um nível subterraneamente indesejado, no terreno tão valioso, que é a educação básica.

Segundo os dados divulgados pelo IBGE, do Censo Demográfico de 2022, “das 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples, e 11,4 milhões não sabiam”. 

Esses números tiveram por comparativo os anteriores apurados ainda em 2010, o que, preliminarmente, não consegue demonstrar a importância evolutiva ou involutiva, ano a ano, como desejável. 

Essa defasagem na apuração, certamente, foi o que impressionou (ou alguns fingiram se impressionar), quando se fala, por exemplo, que a taxa de analfabetismo caiu de 9,6% para 7,0%.

Levando-se em conta os critérios para aferição do que se considera alfabetização, bem como a forma como vêm sendo feitas as avaliações ou simples aferição de aprendizagem, essa pseudo-redução no percentual de alfabetização não representa nenhum ganho. 

Ao invés, deve ser um ponto de partida para que se deflagre uma reflexão, acerca da condução dos processos de ensino-aprendizagem que hodiernamente são questionáveis, principalmente pelo abandono dos métodos mais tradicionais adotados no passado, que davam certo.

Um dos fatores que observamos ter contribuído para uma vertiginosa queda nos índices de leitura, sem dúvida, pode estar relacionado ao raquítico preparo que detém grande parte dos professores, cuja formação profissional foi terrivelmente atingida, com a qualidade de cursos criados em massa, em que a quantidade importa mais que a qualidade. 

Outro fator inquestionável é essa desvantajosa concorrência que a leitura passou a disputar com o avanço da tecnologia e com seus incalculáveis efeitos sobre um contingente humano que ainda não detinha a base mínima de conhecimento sequer para a vida.

Para que se tenha uma dimensão do abismo em que estamos submersos, basta se comparar a quantidade de tempo que uma criança em fase alfabetização consome com aprendizado escolar e o que desperdiça utilizando de forma improdutiva para a formação humana, com as redes sociais, por exemplo.

Esse desfalque, sem dúvida, é e continuará sendo o maior desafio, não só para que o País emerja da vala em que se encontra no quesito alfabetização, como para que consiga melhorar no ranking educacional como um todo.

Basta que voltemos um pouco os olhos (e o coração), para algumas décadas atrás, em que os livros não disputavam espaço nem tempo com telas e teclas, para concluirmos que o quinhão dessa indesejável herança na educação poderia ser outro.

Por: Paulino Fernandes de Lima - Defensor Público; 
Professor; Presidente da Academia de Letras do Brasil (Alb/PE)


No dia 21 de junho, a quadra poliesportiva do Sesc Ler Surubim foi palco de um evento que trouxe à tona toda a riqueza e tradição da cultura nordestina: o Festival de Quadrilhas Juninas. Pela primeira vez, a unidade do Sesc Ler em Surubim realizou uma competição de agremiações juninas, em parceria com a Fequajupe (Federação das Quadrilhas Juninas e Similares do Estado de Pernambuco), e o resultado foi um espetáculo memorável.

A partir das 17h, o local foi tomado por um clima festivo e colorido, com grupos de quadrilhas juninas competindo e mostrando todo o seu talento e dedicação. Cada apresentação foi um show à parte, repleto de coreografias elaboradas, trajes típicos deslumbrantes e muita animação. O público presente teve a oportunidade de mergulhar na atmosfera contagiante das festas juninas, celebrando as tradições que fazem parte da identidade cultural do Nordeste brasileiro.

Participaram do festival as quadrilhas juninas Gira Sol (Santa Cruz do Capibaribe-PE), Molecodrilha (Caruaru-PE), Fagulhas do Agreste (Surubim-PE), Alvorecer (Casinhas-PE), Arrasta Pé (Feira Nova-PE), e Flor da Vertente (Vertente do Lério-PE). A competição foi acirrada e cheia de emoção, com cada grupo trazendo suas melhores performances para conquistar o público e os jurados.

“O festival surgiu com o objetivo de valorizar, ainda mais, uma das mais importantes manifestações culturais do país, além de proporcionar maior visibilidade às agremiações que tanto se empenham para fazer de suas apresentações grandes espetáculos. Para isso, contamos com a parceria da Fequajupe, uma entidade que se preocupa em manter viva esta tradição”, afirmou Nelma Farias, gerente do Sesc Ler Surubim.

Nelma destacou a importância de eventos como este para a preservação e promoção da cultura popular. “É fundamental que incentivemos essas manifestações culturais, que são parte intrínseca da nossa história e identidade. O Festival de Quadrilhas Juninas do Sesc Ler Surubim é uma forma de reconhecer e homenagear o esforço e a paixão de todos os envolvidos”, acrescentou.

A parceria com a Fequajupe foi essencial para o sucesso do evento. A entidade, que atua na preservação e promoção das quadrilhas juninas em Pernambuco, trouxe sua expertise e experiência, garantindo que o festival fosse organizado com excelência e respeito às tradições. O presidente da Fequajupe, Marcelo Andrade, também esteve presente no evento e reforçou a importância de iniciativas como esta para a valorização da cultura junina.

O Festival de Quadrilhas Juninas do Sesc Ler Surubim foi um verdadeiro sucesso, reunindo famílias, amigos e entusiastas das tradições nordestinas. Além da competição, o evento contou com barracas de comidas típicas, brincadeiras juninas e muita música, criando um ambiente acolhedor e festivo para todos os presentes.

Na competição, a Quadrilha Junina Fagulhas do Agreste, de Surubim, conquistou o primeiro lugar com uma apresentação que emocionou o público e os jurados. Em segundo lugar ficou a Quadrilha Junina Flor da Vertente, de Vertente do Lério, seguida pela Quadrilha Junina Arrasta Pé, de Feira Nova, que garantiu a terceira colocação. A Quadrilha Junina Alvorecer, de Casinhas, e a Quadrilha Junina Molecodrilha, de Caruaru, ficaram em quarto e quinto lugares, respectivamente, demonstrando o alto nível das apresentações.

Esta primeira edição do festival deixa um legado positivo e a expectativa de que se torne uma tradição anual, fortalecendo cada vez mais os laços culturais da região. O Sesc Ler Surubim, com o apoio da Fequajupe, mostrou que é possível celebrar as tradições juninas com alegria, respeito e muita festa, mantendo viva a chama das quadrilhas e o orgulho da cultura nordestina.