Ministro Alexandre de Moraes garantiu que medidas cabíveis já estão sendo tomadas para tudo correr bem no próximo domingo
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Nelson Jr./ASCOM/TSE - 22/11/2018 - Ministro Alexandre de
Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral |
Presidentes das centrais sindicais externaram ao ministro
Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, preocupação com
os eleitores e trabalhadores no dia 2 de outubro, primeiro turno das eleições.
A preocupação foi apontada principalmente em relação aos mesários, que vão
estar na linha de frente. Após a conversa, o presidente da Central Única dos
Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, disse que saiu mais tranquilo porque,
segundo ele, as propostas dos sindicalistas de segurança já estão sendo
aplicadas. “Foi importante a conversa com o ministro, porque nós saímos
tranquilo de que todas as questões de segurança foram tomadas. Então, as
eleições no domingo são para ser uma grande festa da democracia, e é o momento
mesmo, as eleições servem para isso, para que as pessoas possam expressar
livremente as suas posições políticas, vestir a camisa do seu candidato”, disse
Nobre. Um documento com as propostas, pedindo reforço da segurança dos
trabalhadores, foi entregue a Moraes. Sérgio Nobre destacou ainda que, entre as
propostas, está não permitir o uso de armas de fogo no dia 2 de outubro, medida
que já foi determinada pelo TSE anteriormente. A determinação também vale para
o período de 48 horas antes do pleito e 24 horas depois, a 100 metros do
perímetro das zonas eleitorais.
Na reunião foram representadas seis centrais sindicais. São
elas CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB. De acordo com o sindicalistas,
as centrais sindicais receberam denúncias de trabalhadores de que as empresas
para as quais trabalham estão pedindo foto do voto no dia da eleição.
Entretanto, o TSE já avisou que os eleitores não vão poder levar o celular para
a cabine de votação, tendo que deixar os equipamentos eletrônicos com os
mesários e só pegar de volta após a votação. Os sindicalistas informaram que
apresentaram essas questões também ao Ministério Público do Trabalho e que essa
questão já foi sanada.
“Esse voto não pode ser vendido, esse voto não pode ser
exigido pelas empresas, o voto é do coração, da mente, do eleitor. Então, foi
enfatizado que essas eleições vão ser muito tranquilas, idênticas às anteriores.
Com um diferencial de que nós estamos no mundo da internet, no mundo das redes
sociais, e que muitas vezes essas redes sociais não colocam a realidade do que
será o movimento, que esse movimento será um movimento cívico e um movimento
muito bonito no nosso país”, afirmou Ricardo Patah, presidente da UGT. Na
agenda do ministro Alexandre de Moraes também estavam encontros com o senador
Jaques Wagner (PT-BA) e com Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido do
presidente Jair Bolsonaro. Mas nenhum deles falou com a imprensa após o encontro.
*Com informações da repórter Marília Sena
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