Turista é acusado de crime ambiental e de tentativa de suborno a um fiscal do ICMBio em Fernando de Noronha

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O carro foi deixado na Cacimba do Padre (Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo)
Um turista,  que estava veio a Fernando de Noronha para participar de uma festa de casamento, está sendo acusado pelo Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) de circular de carro à noite na Praia da Cacimba do Padre, o que é um crime ambiental. O visitante também teria tentando subornar o fiscal do órgão que notificou da infração com oferta de dinheiro, fato que gerou uma segunda denúncia contra o visitante.

Segundo informações de testemunhas, o turista esteve com os amigos na véspera do casamento (sexta-feira 25) e acabou atolando o carro na areia da praia. O carro foi deixado na Cacimba do Padre, depois da tentantiva de reboque. O fiscal do ICMBio, Damião Rabelo da Silva, recebeu a denúncia na manhã dos sábado (26). “Eu encontrei o carro, que é de uma locadora da ilha, atolado na areia da praia. Identifiquei o turista deixei o recado na pousada para que o visitante se apresentasse na sede do ICMBio, onde nós iriamos  lavrar o auto de infração, mas o turista não compareceu”, contou o fiscal.


O visitante  não esteve no Instituto Chico Mendes, mas ligou para o fiscal Damião Rabelo. “Na noite do sábado o turista me ligou dizendo que não viria ao ICMBio e que eu passasse na pousada onde deixaria um envelope com os dados dele. No domingo (27) eu estive na pousada com outro servidor e havia um envelope na recepção sem os dados e com quatro notas de 50 reais, totalizando 200 reais. Eu fiquei irritado, jamais receberia propina. Eu me preservo, preservo meu órgão e a minha família”, contou Damião Rabelo.

O fiscal Damião Rabelo prestou queixa contra o turista (Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo)
O fiscal retornou à sede do ICMBio, relatou o ocorrido aos superiores e procurou a Polícia Civil para formalizar uma queixa. “O turista cometeu uma infração ao circular na praia à noite no final de semana, o que é passível de muita que varia de 500 reais a 10 mil reais. O fato de oferecer dinheiro a um  fiscal é um crime maior, isso é tentativa de suborno a um servidor público no cumprimento do dever”, informou o chefe de Fiscalização do ICMBio, Júlio Rosa da Silva, que garantiu que as providências serão tomada.

O turista deixou Fernando de Noronha sem prestar depoimento nem receber o auto de infração. “Nós recebemos a denúncia, lavramos um Boletim de Ocorrência e vamos encaminhar o caso para à Polícia Federal por se tratar de uma tentativa de suborno ao um servidor público Federal no exercício das atividades”, disse o delegado Marcelo Barros, da Polícia Civil.
Fonte: G1.


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