Acusado da morte de Marcolino Júnior é julgado nesta quarta-feira

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Rafael Leite é acusado de matar o jornalista e colunista social. Julgamento está marcado para às 9h no Fórum Juiz Demóstenes Batista Veras, em Caruaru.


Marcolino Junior foi morto em abril de 2016 (Foto: Reprodução/Facebook)
Está marcado para às 9h desta quarta-feira (21) no Fórum Juiz Demóstenes Batista Veras, em Caruaru, Agreste de Pernambuco, o julgamento de Rafael Leite, acusado de matar o jornalista e colunista social Marcolino Júnior em abril de 2016.

Após o inquérito da Polícia Civil, o Ministério Público estadual (MPPE) entendeu que haviam provas suficientes para solicitar o julgamento de Rafael. O juri será composto pela juíza Priscila Vasconcelos e o promotor de justiça Antônio Rolembergue na acusação, e o réu Rafael Leite, acompanhado do advogado dele, Carlos Sales. Sete jurados foram selecionados por sorteio e irão determinar se o acusado será condenado ou não.

Na primeira parte da sessão serão ouvidos um dos delegados do caso e dois peritos. As testemunhas foram convocadas pelo promotor de justiça. A testemunha Fabiano Paulino da Silva, chamada pela defesa, entra logo em seguida. Fabiano é o homem que estava trabalhando no motel onde Marcolino foi morto. Em depoimento à Polícia Civil, ele teria identificado Rafael Leite como sendo a pessoa que estava acompanhada do jornalista.

Após ouvir as testemunhas, o acusado será chamado para que possa se defender da acusação. Em seguida, o Ministério Público terá uma hora e trinta minutos para apresentar as provas. O advogado de defesa terá o mesmo tempo para argumentar. O MP pode ainda solicitar réplica, tendo uma hora para rebater a defesa, que também terá direito a uma hora. Caso seja necessário as duas partes terão direito a tréplica, com tempo de uma hora.

Após isso, a juíza dará espaço para que os sete jurados falem sobre o caso. O resultado dos jurados irá determinar o veredito.

 Jornalista foi morto a facadas


O jornalista Marcolino Junior foi morto a facadas dentro de um quarto de motel em Caruaru, conforme a conclusão do inquérito policial que investigou o assassinato. De acordo com a Polícia Civil, o executor do crime foi o suspeito preso após tentar vender o veículo do colunista social.

O corpo do jornalista e colunista social foi encontrado no dia 18 de abril, na zona rural de Sairé. A perícia apontou que o acusado deu um golpe de jiu-jítsu na vítima e cerca de três golpes de faca. A causa da morte foi o "choque hemorrágico causado por ferimento perfuro-cortante".

Mãe de Marcolino Junior ficou sentada ao lado do caixão durante velório (Foto: Itthallyne Marques/TV Asa Branca/Arquivo)

Assessor pessoal teria sido mandante


A investigação da Polícia Civil também concluiu que o assessor pessoal de Marcolino teria sido o mandante do crime. Segundo os delegados, ele monitorou toda a ação executada pelo outro suspeito preso.

A polícia acredita que um dos motivos para o assassinato foi o interesse do assessor pessoal nos bens da vítima. "Ouvimos [o assessor de Marcolino] e constatamos que ele reclamava constantemente do salário que recebia. Ele se mostrava insatisfeito por receber R$ 200 por semana", informou ao G1 o delegado Marcio Cruz, no início das investigações.

Por: G1.


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