Em um dos depoimentos de delação, o empresário Joesley Batista disse que tratou assuntos de interesse da JBS com o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega
![]() |
© Reuters
|
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu
hoje (16) ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que
trechos das delações de executivos do grupo J&F não sejam remetidas para a
13ª Vara Federal em Curitiba, comandada pelo juiz Sérgio Moro.
Os advogados alegam que os fatos não têm relação com as
investigações da Lava Jato e devem ser remetidos para a Justiça Federal em
Brasília, onde estão tramitação outros
processos envolvendo as delações do grupo J&F.
Em um dos depoimentos de delação, o empresário Joesley
Batista disse que tratou assuntos de interesse da JBS com o ex-ministro da
Fazenda Guido Mantega no âmbito do Banco Nacional do Desenvolvimento EcoNõmico
e Social (BNDES). Em contrapartida, o PT teria recebido contribuições em contas
no exterior, que poderiam ter Lula como beneficiário.
"Registre-se, por oportuno, que já se encontram em
trâmite, perante a Subseção Judiciária de Brasília, três procedimentos
investigatórios oriundos dos termos de colaboração que visam a apurar a suposta
conta que o Grupo JBS manteria em benefício do Peticionário [Lula] ou do
Partido dos Trabalhadores", argumenta a defesa. Com informações da Agência
Brasil.
Por: Notícias ao Minuto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário