O partido entrou com uma representação no CNJ para que o juiz só assuma outro cargo público após a conclusão da investigação sobre suposta parcialidade
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© Lula Marques / AGPT
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O Partido dos Trabalhadores entrou com uma representação no
Conselho Nacional de Justiça pedindo que o juiz federal Sergio Moro seja
impedido de assumir outro cargo público até que o órgão finaliza a investigação
sobre suposta parcialidade do magistrado no processo que levou Lula à prisão.
De acordo com o portal “Jota”, o pedido do PT se sustenta em
um resolução do CNJ, que impede que ele deixe o cargo de magistrado com
apurações disciplinares em curso. A sigla destaca que o artigo 27 da resolução
de número 135 da Conselho diz que “o magistrado que estiver respondendo a
processo administrativo disciplinar só terá apreciado o pedido de aposentadoria
voluntária após a conclusão do processo ou do cumprimento da penalidade”.
Moro futuro ministro de Bolsonaro
Sergio Moro foi convidado por Jair Bolsonaro para assumir o
ministério da Justiça em seu governo, que começa no dia 1º de janeiro de 2019.
O juiz da Lava Jato aceitou e pediu licença da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Ele ainda não pediu exoneração, o que deve acontecer somente na véspera da
posse do capitão reformado.
Por conta do convite de Bolsonaro a Moro, o PT solicitou uma
investigação para que sejam apuradas supostas falhas funcionais,
administrativas e disciplinares do juiz no caso Lula.
“A postura do representado é extremamente grave, expondo de
vez, como dito, sua parcialidade, na medida em que se utiliza da posição que
conseguiu auferir na sociedade, para interferir de maneira indevida no processo
eleitoral, sempre com o viés de prejudicar o Partido dos Trabalhadores e suas
candidaturas. A aceitação do cargo político coroa o que sempre dissemos sobre o
juiz Sérgio Moro comportar-se como ser político, não como magistrado”, diz a
ação petista.
Por: Notícias ao Minuto.
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