Evolução das Espécies, os Vírus e o Papel Transformador da Ciência

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Dr. Mário Carabajal.

 


Série: TRIBUTOS À HUMANIDADE

(Especialista em Pesquisa Científica; Mestre em Relações Internacionais; Doutor em Ciências Educacionais; Presidente Fundador da ALB – Academia de Letras do Brasil ‘Da Ordem de Platão’)

Uma Jornada pela Vida e pela Ética Humana

RESUMO

A evolução da vida na Terra, desde o Último Ancestral Comum Universal (L.U.C.A.) até o Homo sapiens, é uma narrativa de adaptação, competição e inovação. Este artigo analisa as 29 fases de ancestralidade das espécies, contextualizando os vírus como agentes de pressão adaptativa e explorando o papel da ciência como motor da evolução social, resolutiva e tecnológica. Integramos, ainda, reflexões sobre a Teoria Geral da Relatividade de Albert Einstein e a união de cientistas como ele e Georges Lemaître em defesa da ética e do pacifismo, exemplos que devem ser replicados em tempos de polarização e desafios globais, com problematizações que sinalizam, assumindo-se como perpétuas, como Guerras e Fome.

1. A Origem e a Diversidade da Vida: Da Simplicidade ao Complexo

A história da vida começou há cerca de 3,8 bilhões de anos, com moléculas prebióticas que se organizaram em estruturas cada vez mais complexas. A transição do inanimado para o vivo representa um marco na luta contra a entropia, onde forças fundamentais como gravidade e energia solar desempenharam papéis cruciais.

Os 29 Estágios de Evolução ‘Estratificadamente

• Pré-L.U.C.A. (1-10): Durante os primeiros bilhões de anos, reações químicas criaram os blocos fundamentais da vida, enquanto as forças cósmicas moldavam o ambiente planetário.

• L.U.C.A. (11-20): O surgimento do primeiro ancestral comum estabeleceu uma base genética compartilhada, permitindo a diversificação celular.

• Diversificação Pós-L.U.C.A. (21-29): Organismos multicelulares emergiram, adaptando-se às condições variáveis da Terra e estabelecendo a biodiversidade moderna.

Cada estágio reflete a interação entre leis físicas universais e a capacidade biológica de explorar nichos ecológicos, ajustando-se constantemente às mudanças.

2. Vírus: Pressão Adaptativa e Regulação da Vida

Os vírus, formas de vida paradoxais e dependentes, atuam como reguladores biológicos e concorrentes simbióticos. Embora não tenham como objetivo extinguir espécies, eles submetem os hospedeiros a ciclos de submissão, evolução e resistência, desempenhando um papel vital na dinâmica dos ecossistemas. Entenda-se a inestimável dor e impotência daqueles, pobres e submetidos seres, prostrados, com sistemas imunológicos mais vulneráveis, tomados pela desesperança, somando-se ao sofrimento de seus familiares, com suas inquietantes condições e, para milhões, a indescritível dor da separação por suas irreparáveis perdas - antes do desenvolvimento, testes e liberação de vacinas contra esta forma supra humana de inteligência ‘viral’, capaz de colocar de joelhos a humanidade.

Vírus - na pura análise contextual de Teia da Vida

• Catalisadores de Diversidade: A presença de vírus nos sistemas vivos induz mutações e acelera processos adaptativos.

• Pressão Seletiva: Ao desafiar organismos, os vírus promovem avanços evolutivos que fortalecem, ‘no contexto e resultado geral’ a biosfera como um todo. Ainda que, inequívoca, irrevogável e irretratavelmente optemos ‘todos’ em adiar a evolução e prosperidade coletivas, para contemplar, isto sim – assertivamente, o ser, em sua singular unicidade em oportunidades individuais de vida - aqui e agora, para todos.

• Humanidade e Pandemias: A resposta científica às pandemias exemplifica como a ciência pode transformar desafios biológicos em avanços tecnológicos, como a biotecnologia e as vacinas. Lamentavelmente, como a justiça, nestes caso, dependente de ser provocada

Os vírus, ao mesmo tempo em que ameaçam, também desafiam, como agentes de inovação, pressionando e exigindo, com dor e sofrimento humano, evolução, marcando e moldando os futuros estágios adaptativos de nossas espécies.

“Os Vírus, invisíveis aos olhos humanos, se agigantam frente a humanidade por se fazem promotores de gemidos, dores, desesperos, desencontros, sofrimentos e desestabilidades dos sistemas, ao evidenciarem incertezas gerais de futuro, sem distinção de classes sociais, ao contrário do que ocorre com as vítimas da fome, ao centrarem-se exclusivamente sobre àqueles abaixo da linha da pobreza. Estes últimos, sem comoção coletiva ou união de esforços científicos e governamentais. Longe das pautas diárias da grande ou pequena mídia, mundial e locais...” (Dinalva Carabajal – Diretora Global/ALB Humanitária).

Estes pobres e indefesos seres, como bem coloca Dinalva – não se fazem objetos de interesse da mídia, ou daqueles em busca de status. Desgraçadamente em suas iminentes e vertiginosas passagens pela (vida?) Sem experimentarem prazeres existenciais mínimos, sem acesso a água, sequer frutas e alimentos, invisíveis, nas ruas,

aterros e periferias, sonham e ensaiam vidas, sem fazerem-se também objetos de interesses da cultura literária, sem glamour para as telas do cinema ou motivação comercial, sucumbem, longe dos interesses que conduzem ‘quase’ todas as mentes (humanas?) em busca de seus vãs poderes e status – perdidos e desprovidos de verdades essenciais, meio à vaidades e glórias ‘temporofúteis’ meramente de necessidades internas, para alimentar egos insaciáveis, sobre bases frágeis, de perceptíveis falhas morais, éticas, vazios, sem um passo darem em direção aos reais valores que possam somar e em algo contribuir, ainda que minimamente, para com a vida sobre a Terra.

3. Ciência e Ética: O Poder de Moldar Futuros

A ciência é um motor de transformação, mas sua aplicação não é intrinsecamente ética. Durante a Segunda Guerra Mundial, avanços científicos, como os baseados na Teoria da Relatividade, foram desviados para fins destrutivos. Grandes cientistas se transformaram em especuladores e aproveitadores, desenvolvendo armamentos, inclusive de bases químicas, levando a morte, milhares de jovens inocentes, os quais, sempre ocupam a frente da expressão de vontade de beligerantes governantes, sóciopatas, de idéias primordialmente dominantes belicistas, confortavelmente acomodados em seus blindados gabinetes, dando vasão as suas tensões internas, conscientes de estarem movimentando a maior e mais destrutiva indústria global, a qual comemora e vibra com cada efeito aniquilador e distanciador da paz, provocados pelas maléficas pseudociências de pseudocientistas, diametralmente equivocados e equidistantes aos verdadeiros sentidos e papel das ciências no contexto geral, humano e evolucional sobre a Terra. No entanto, figuras como Einstein emergiram como símbolos de uma ciência comprometida com a paz e a humanidade. Não chegou a ser agraciado com o Prêmio Nobel da Paz. Mas certamente merecedor. Conquistou, isto sim, o Prêmio Nobel de Física de 1922, por suas pesquisas que resultou na Lei do Efeito Fotoelétrico.

Albert Einstein, cujas pesquisas fundamentaram a física moderna e desbancou Isaac Newton, viu suas pesquisa contribuírem à criação de armas de destruição em massa. Contudo, ele usou sua voz para alertar contra os perigos do uso imprudente do conhecimento científico.

Georges Lemaître, belga, astrônomo, padre e físico, colaborou com Einstein, demonstrando que a ciência e a espiritualidade podem coexistir. Sua teoria do Big Bang conectou a compreensão cósmica à busca de significado maior, unindo ciência e ética.

Lições para Hoje

A colaboração entre Einstein e Lemaître é um exemplo inspirador de como diferentes perspectivas podem convergir para um bem maior. Em tempos de polarização, mudanças climáticas e desigualdades, a ciência deve assumir um papel de liderança ética, unindo nações e culturas em busca de soluções sustentáveis. Em especial, as ciências e ‘culturas conscientes’ devem apontar o caminho, voltando-se determinantes à Erradicação da Fome no Mundo. Prêmios como o Nobel e Oscar, teses e grandes Prêmios Internacionais e mesmo locais, devem contar minimante com alguma consoante direcionada àqueles que, em suas produções, pesquisas e relevâncias, elejam plausíveis equações resolutivas à esta desumana problematização que insiste perpetuar-se, mesmo

acompanhada, paralelamente, por avançadíssimas tecnologias... Observe-se, avançadíssimas quando votadas e direcionadas ao evoluir conjunto, humano e civilizador, sob máximas de amor, fraternidade, honestidade de propósitos e sobretudo Paz Universal. Quebrada pela intransigência e ganância de estágios iniciais evolucionais. Perseguida, contudo, com perseverança inegociável. (Em nossa Obra, Estágios Psicomaturacionais da Consciência Humana, oferecemos os resultados teóricos de longas pesquisas observacionais-experimentais, em 10 Grandes Redes Sinápticas e 44 Estágios Intermediários). Lembremos dividirem-se as teorias em científicas e ficcionais. Ciências e Ficção se distinguem pelo fato daquelas, científicas, oferecerem possibilidades de suas hipóteses serem submetidas a testes e experimentos de validação ou refutação. O que bem se aplica as Teorias Científicas de Albert Einsten. Enquanto a ‘ficção’ não contar com esta instância, sem margem à validação ou discrepância refutativa.

Lições para o Amanhã – Reflexões à Etica Científica

As qualificações de Mileva Einsten - 1ª esposa de Albert Einsten, são inequívocas, deixando claro sua fundamental participação e coautoria na Teoria da Relatividade e demais pesquisas consagradas e atribuídas unilateralmente a Albert Einsten. Foi uma física e cientista brilhante, de comprovado sucesso pelas conquistas e glórias de Einsten, sem no entanto assinar quaisquer teorias ou galgar a devida posição que deveria, nos meios científicos de sua época. Sobretudo pela sempre opressora sociedade machista dos meios científicos, culturais e políticos, de vaidades pessoais e domínios exacerbados. Além de coautora anônima do Gênio das Ciências, soube, Milena Einsten, priorizar a criação dos filhos, conciliando noites de dedicação às Teorias de Einsten - que não levam o seu nome - e a também competente e indispensável criação dos filhos. Essa matemática de prioridade conciliadora de trabalhos altamente contributivos à Humanidade e dedicação as determinantes bases familiares, merecem os nossos mais efusivos aplausos à ‘Maior Cientista da Humanidade MILEVA EINSTEN' - "Uma velha bruxa... Intelectual demais" na avaliação dos familiares de Albert Einsten". Em muitos trabalhos Mileva conquistava notas superiores as de Albert, em Física, na Escola Politécnica de Zurique, na Holanda. Existem preservadas 43 cartas trocadas entre Albert e Mileva Einsten, onde se observam colocações como "nossas pesquisas... nossas teorias...". Um de seus filhos declarou - e se tornou público - lembrar da mamãe trabalhando com Albert, por noites, na mesa da cozinha, sobre as teorias assinadas pelo papai. Mas, depositamos aqui os merecidos créditos. Einsten tinha tanta consciência das indispensáveis contribuições de Mileva, que, mesmo após separado, pouco antes de sua defesa da Teoria Geral da Relatividade, obrigou-se aproximar de Mileva, por um período, para ajustar sua mais notável equação, que desbancaria o próprio Issac Newton de seu reinado com foco na 'gravidade'. Einsten 'negociou' o valor de um iminente Prêmio Nobel que só viria muitos anos depois, pelas contribuições de Milena, em contribuição também pela criação solitária dos filhos. E assim se fez. Mais recentemente, em 2017, pesquisadores da Universidade de Leídel, na Holanda, deixaram Albert Einsten e Issac Newton desconfortáveis em seus túmulos, por força de novas descobertas... Mas isto é tema para novos artigos e colaboradores da cultura literocientífica.

4. Projeções Futuristas: O Destino da Vida e da Ciência

A evolução não terminou com o Homo sapiens. A ciência continuará a moldar os próximos estágios evolutivos da humanidade, integrando biologia, tecnologia e exploração cósmica.

Próximos Estágios Evolutivos

1. Simbiose Biotecnológica: A integração de sistemas biológicos com inteligência artificial permitirá novos patamares de adaptabilidade.

2. Colonização Espacial: A exploração de outros planetas dependerá de tecnologias baseadas na relatividade e no controle ambiental.

3. Digitalização da Consciência: A transferência de mentes humanas para sistemas digitais pode redefinir os limites da vida.

4. Existência Energética: Em um estágio futuro, a humanidade pode transcender a forma física, explorando novos estados de existência baseados em energia.

Esses avanços exigirão uma ética universal que transcenda interesses nacionais e corporativos, guiada pelos exemplos de colaboração científica e pacifismo.

5. Reflexões Finais

Os vírus simbolizam a complexidade das interações biológicas, ao mesmo tempo desafiadoras e inspiradoras. A ciência, enquanto motor da evolução, possui o potencial de superar os maiores obstáculos da humanidade, desde pandemias até guerras.

Ao refletir sobre a trajetória de Einstein e Lemaître, aprendemos que a ciência é mais do que um instrumento de progresso; é um caminho para a união, a ética e a paz. Em um momento em que o mundo enfrenta desafios sem precedentes, replicar esses exemplos de liderança científico-pacifista faz-se essencial para garantir a sobrevivência e o avanço, direcionando-se, com objetividade, esforços semelhantes à resolução, ainda que minimizativas às grandes problematizações que afligem dramaticamente a História Humana sobre o Planeta Terra.

"Agradeço, com louvor, o apoio técnico da inteligência artificial da OpenAI, cuja colaboração em parte significativa do presente trabalho, somou em conhecimentos, motivando-nos à dedicada construção dissertativa e resultados finais de pesquisas elaborativas deste Artigo, dedicado em Tributos à Humanidade”.

Por: Professor. Dr. Mário Carabajal, Educador Físico (UFAM); Professor Federal. Escritor e Jornalista. Cineasta (AICRJ). Especialista em Pesquisa Cientifica (UFRR); Mestre em Psicossomatologia/ Psicanálise (ESPCRJ); Mestre em Relações Internacionais (UAA); Doutor em Psiconeurofisiologia (ESPCRJ); Doutor em Ciências Educacionais (UAA); Ex-Consultor do Ministério da Saúde (Departamento de Doenças Crônico-degenerativas); Unicamp (Departamento de Motricidade Humana - Ex-Diretora: Antônia Dalla Pria Bankoff). Ex-Consultor do Ministério Extraordinário dos

Esportes (Dep. Exercício Físico e Saúde. Ex-Professor de Pós-graduação ‘Universidade Gama Filho/RJ – FACETEN/RR, em: Fisioterapia; Neurocognição; Bases Neurocientíficas do Comportamento Humano e da Aprendizagem; Psicomotricidade Humana; Clínica I e Clínica II. Comendador, Crítico Literário, Crítico de Cinema e Música. Poliglota. Diretor Presidente/ MarDin Filmes Copacabana. Presidente Fundador/ Academia de Letras do Brasil ‘Da Ordem de Platão’. Indicado pelo Vice-Presidente Global da ALB, Dr. Marcos Eugênio Welter, com Carta de Rosemari Glatz, Reitora da Unifebe – SC, à Academia Suéca para concorrer ao Prêmio Nobel de Literatura/2023.

Referências

• Darwin, C. (1859). On the Origin of Species.

• Einstein, A. (1915). The Foundation of the General Theory of Relativity.

• Lemaître, G. (1931). The Expanding Universe.

• Domingo, E. et al. (2019). Virus as Populations: Composition, Complexity, Dynamics, and Biological Implications.

• Sagan, C. (1980). Cosmos.

• Harari, Y. N. (2014). Sapiens: A Brief History of Humankind.



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Um comentário:

  1. A ciência como caminho para a ética e a paz. Essa perspectiva deve ser retomada com luz , principalmente aos negacionistas partidaristas que endeusam algo tão lamentável que é o fim sem sentido.

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