A DIGNIDADE DO SEU VOTO

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Professor Luiz Antonio Medeiros


Os partidos políticos estão tendo o cuidado de não misturar as coisas.

Ninguém se arrisca em nacionalizar o pleito municipal. De todos os lados, os políticos que sempre foram figuras disputadas nas campanhas eleitorais passadas, agora, estão se oferecendo para conseguir aparecer perante um eleitorado que está com “uma pulga atrás da orelha”.

Nos dias atuais, os meios de comunicação preenchem os espaços da informação, deixando as pessoas bem informadas.

As redes sociais desempenham um forte papel de interação entre pessoas e grupos que estão a par do que se passa e do que se quer, nesse país que aprendeu a ir às ruas para pedir satisfação aos poderes constituídos da República em especial à classe politica com mandatos eletivos.

Sabidamente, o voto, num país democrático, é a expressão máxima que o cidadão dispõe para manifestar tudo que possa representar uma decisão pessoal e/ou coletiva.

Está no tempo de rebuscarmos a máxima de Dom Helder Câmara: “Não pense que o povo é besta, pois o povo não é besta não”.

Aqui, neste Surubim de tantos embates eleitorais, a velha política dos conchavos espúrios tenta botar as “unhas de fora”, numa tentativa vã de enganar esse povo que não aceita imposição de vontades pessoais em busca de benefício pessoal.

Daí, voltarmos a lembrar desse provérbio “me dizes com quem tu andas que eu te direi quem és”.
O politico malandro que faz da memória um escárnio pessoal, está sendo visto como uma praga a ser combatida.

Aqui, neste Surubim de tantos acordos políticos jogados ao ventilador, a prática da enganação se repete.

As cores se misturam. O caráter deixa a desejar.  O que deveria ser uma coalizão se transforma num “balaio de gatos”.  Mas, se quiserem amenizar um pouco, vamos tratar de “farinha do mesmo saco”.

Alguém apareceu nessa campanha eleitoral como se fosse o “rei da cocada preta”. Que é isso, meu povo? O que fazer desse tipo de politico que nada acrescenta à vanguarda política dos tempos atuais?

Bestial o comportamento desse tipo de politico enganador que se aventura tratar o povo com iscas apodrecidas no samburá de um relaxado pescador. Pior, que ainda existem uns poucos que mordem essas iscas. Profundamente lamentável.

Os carros de som, farejando a atenção dos eleitores, conseguem, sem muita pirotecnia, mostrar ao povo a face enganosa de políticos aproveitadores que se submetem a baixar a cabeça e aceitar o “disse não disse” de campanhas eleitorais passadas.

Interessante é constatarmos a bisonha presença de políticos que ultrajam a si próprios. Lembra do politico “furta cor”?


Nas eleições desse ano, em Surubim, esse tipo ultrapassado de politico se expõe sem o menor constrangimento.

Vermelho ou amarelo?

Azul ou verde?

Quais são as cores do queijo do reino?

Ah, sim! Amarelo por dentro e vermelho por fora.

Ora, existem políticos assim?

As eleições municipais, deste ano, estão por vir. É preciso que o povo dê lições de lisura e responda com altivez o que realmente é bom para sua terra e sua gente.

O seu voto é o presente contra um passado que não tem futuro.

A dignidade do seu voto deve ser a responsabilidade da sua decisão.

 Por: Professor Luiz Antonio Medeiros


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