Por mais direitos e empregos, centrais sindicais promovem atos pelo país

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Foto: Internet.

As centrais sindicais promovem hoje (25) atos e manifestações em pelo menos sete estados. De acordo com levantamento da Força Sindical, os protestos ocorrem em São Paulo, no Amazonas, na Bahia, no Maranhão, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

As entidades criticam projetos do governo em votação no Congresso – como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55 que restringe os gastos públicos pelos próximos 20 anos – e reivindicam mais direitos e empregos.

São Paulo

Na capital paulista, o protesto das centrais ocorreu no fim da manhã no viaduto Santa Ifigênia. Os organizadores estimam que 2 mil manifestantes concentraram-se em frente ao prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), diz que a reforma da Previdência não pode prejudicar os aposentados.

“As centrais não são contra a reforma da Previdência, as centrais acham que é importante para acabar com privilégios. Não existe uma previdência, no Brasil, universal, tem previdência para o setor urbano, público, para os militares, os políticos, pessoal da Justiça. Queremos uma previdência unitária”, disse Juruna.

Para o presidente estadual da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NSCT), Luís Gonçalves, direitos trabalhistas têm que ser preservados. Ele critica a proposta de terceirização das atividades fim das empresas e diz que é contrário à proposta de que acordos coletivos entre empresas e trabalhadores prevaleçam sobre direitos consagrados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Os manifestantes planejam seguir até o prédio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na capital paulista, no início da tarde.

Belo Horizonte

Na capital mineira, estudantes, trabalhadores e militantes de movimentos sociais ocuparam nesta manhã (25) ruas do centro da cidade em protesto contra medidas do governo, entre elas, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que fixa um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos, e a Medida Provisória 746, que flexibiliza o currículo comum obrigatório do ensino médio no país. As reformas previdenciárias e trabalhistas, em discussão no Planalto, também foram alvos de críticas. Os manifestantes se reuniram às 11h na Praça da Estação e de lá seguiram para a Praça Sete.


O ato foi convocado pela Frente Brasil Popular, composta por centrais sindicais, sindicatos e diversas entidades dos movimentos sociais. Um grupo de estudantes que ocupam prédios da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) saíram em marcha da Escola de Belas Artes, na Pampulha, para se juntar aos demais manifestantes na Praça Sete.
Fonte: Agência Brasil.


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