Grupo assalta carro-forte, troca tiros com a polícia, rouba e queima carro no Grande Recife

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Investida ocorreu por volta das 9h40 e suspeitos chegaram em dois carros pretos. Grupo queimou carro e roubou outro veículo próximo à PRF.


Cerca de dez homens assaltaram um carro-forte que fazia o abastecimento da Caixa Econômica Federal (CEF) de Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. De acordo com a Polícia Militar (PM), a investida ocorreu por volta das 9h40 desta segunda-feira (20), e, além de trocar tiros com vigilantes e levar o malote de dinheiro, os suspeitos queimaram um carro e roubaram outro durante a fuga.

Segundo o 18º Batalhão de Polícia Militar, os suspeitos chegaram em dois carros pretos, um Chevrolet Cruze e um Fiat Palio. Eles abordaram os vigilantes, trocaram tiros com os agentes da empresa de segurança que fazia o transporte do malote e levaram o dinheiro que seria levado à agência. A porta de vidro da agência foi atingida no tiroteio, mas ninguém ficou ferido.

Porta de vidro da Caixa foi atingida por tiros em Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho. (Foto: Reprodução/WhatsApp)
Ainda segundo a PM, nas imediações do posto da Polícia Rodoviária Federal, no bairro do Curado, os suspeitos queimaram um dos veículos em que estavam e abordaram um motorista que passava pela BR-101, roubando um carro e fugindo no sentido Jaboatão dos Guararapes e Vitória de Santo Antão.

O G1 tentou, mas não conseguiu contato com a empresa responsável pelo carro-forte.

Números


Segundo a Polícia Civil, em Pernambuco, de janeiro a novembro de 2016, foram registrados 130 crimes contra bancos, o que inclui roubo e furto a agência bancária, a caixa eletrônico e carro forte. Dos 184 municípios, 56 foram alvos de assaltos a bancos ao longo de 2016 e no início deste ano. Em 15 dessas cidades os serviços bancários seguem prejudicados e há, até, agencias que não voltaram a funcionar mesmo um ano após a ação dos bandidos.

Os dados foram repassados pelo Procon-PE e fazem parte de uma investigação do órgão. As instituições contarão com 10 dias úteis para analisar o texto e, se aprovado, encaminhar assinado. Quem não se ajustar estará sucessível a pagar uma multa que varia entre R$ 652 a R$ 7 milhões.

Por: G1.


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