Percurso do Homem da Meia-Noite é vistoriado e equipe detecta riscos à segurança dos foliões

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Trajeto apresentou desníveis e buracos, além de postes de energia elétrica com inclinação.


O percurso por onde passa o tradicional bloco Homem da Homem da Meia-Noite, em Olinda, foi vistoriado nesta segunda-feira (15). Ao longo dos cerca de três quilômetros de trajeto, foram verificados estreitamento, desníveis e buracos nas vias, além de postes de energia elétrica com inclinação, fachadas de edificações e marquises com risco à segurança dos foliões. (Veja vídeo acima)

“Vimos desníveis e buracos nas vias, mas a prefeitura se comprometeu a fazer as devidas correções há tempo, assim como ficou de fazer a manutenção ou o isolamento das fachadas e marquises. Já a Celpe também ficou de trocar os postes por segurança”, pontuou o chefe de fiscalização do Corpo de Bombeiros, coronel Erick Aprígio.

A fiscalização durou cerca de duas horas. Além do Corpo de Bombeiros, participaram da ação órgãos da Prefeitura de Olinda, Polícia Militar e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A vistoria foi acompanhada pela organização da agremiação.

“Cuidar da segurança é uma obrigação de todos nós. É importante o folião se divertir, mas é nossa responsabilidade garantir a segurança dele”, comentou o presidente do Clube Carnavalesco de Alegoria e Crítica O Homem da Meia-Noite, Luiz Adolpho.

Entre os órgãos que participaram da vistoria do Homem da Meia-Noite estão o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar (Foto: Danilo César/TV Globo)
Assim como no carnaval de 2017, neste ano, a orquestra vai parar próximo aos Quatro Cantos. “A via sofre um estreitamento ali. A orquestra vai ser interrompida para que os foliões passam pelo local com mais calma”, explicou o coronel.


Uma nova vistoria está prevista para acontecer no dia 30 deste mês. O Homem da Meia-Noite desfila pelo Sítio Histórico da cidade, entre o Sábado de Zé Pereira e o domingo de festa. “A irreverência está liberada no carnaval, mas as irregularidades não. É preciso controlar e monitorar para tornar esse percurso o mais seguro possível”, concluiu Aprígio.

Procurada pelo G1, a Celpe informou, por meio de nota, que a fiação fora da altura padrão é composta por fios de telecomunicações, e, portanto, não é de responsabilidade da concessionária.

Por: G1.


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