RESULTADOS DE PESQUISAS PARA PRESIDENTE / BRASIL / 2022

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Por: Mário Carabajal.        

 

Dr. Mário Carabajal.


Bolsonaro pode eleger-se em 1⁰ turno.

Ocorrem erros por falhas metodológicas em pesquisas de opinião pública. 

Sendo as pesquisas conduzidas sem contemplar todos os seguimentos sociais pode Bolsonaro até mesmo reeleger-se em primeiro turno.

Os verdadeiros cientistas, podem errar na metodologia -  o que resultará em discrepâncias de resultados. Todavia, não manipulam pesquisas.

Uma das variáveis que observo, a qual pode surpreender a todos, encontra-se no apoio com efeito multiplicativo, dos aproximados 3 Mil prefeitos, 18 governadores, centenas de candidatos às Assembleias Legislativas Estaduais e Congresso, como também 300 congressistas com mandato que apoiam Bolsonaro.

Também candidatos aos governos estaduais, deputados estaduais, deputados federais e senadores, todos em campanha, com fartos recursos 'públicos' e 'privados', podendo sim, as eleições serem decididas em primeiro turno em favor de Bolsonaro.

A metodologia da pesquisa científica faz-se responsável pelo sucesso e ou insucesso dos resultados de   pesquisas.

As observações supra, são de possibilidades científicas de inferências nos resultados, a partir de discrepâncias decorrentes de erros metodológicos de condução das pesquisas, somados ao grande número de fiéis seguidores de Bolsonaro e movimento de candidatos, em busca de votos, nos dias que antecedem às eleições.

A priori não está escrito os resultados das eleições para Presidente da República Federativa do Brasil/2022.

Particularmente creio que irá para segundo turno, quando os votos dos demais candidatos serão disputados por Lula e Bolsonaro.

Lula será eleito, possivelmente, em primeiro turno, segundo as últimas pesquisas oficiais, faltando 2 ou 3 pontos percentuais para esta realidade. Embora 2 e 3 sejam números pequenos, tratando-se de pontos percentuais, ganham dimensões da necessidade de milhões de votos. Seja para Lula avançar 3 pontos percentuais e vencer em primeiro turno; seja para Bolsonaro tirar a diferença e ultrapassar Lula.  Lógica matemática que aponta para um ‘segundo turno’.

Contudo, nossas observações supra, de possibilidade de virada de Bolsonaro,  também fundamentam-se nas ciências, por possíveis conduções errôneas do processo metodológico e variáveis quanto aos seguimentos populacionais de suas aplicações.

Logo, as apostas estão em aberto, em lacunas de proporções desumanas. Sobretudo, entre os cidadãos brasileiros.

Não é impossível de Milhões de votos virem a ser canalizados nesta reta final de campanha, somando ao ativismo dos seguidores do Presidente Bolsonaro. Como também, o socialismo (Governo sob bases das classes trabalhadoras), representado por Lula, avançar em ideias e projeto de Nação.

Não obstante, ao considerar-se a despolitização de parte significativa do povo brasileiro, tudo pode acontecer...

O Presidente Bolsonaro, pela empatia com a personalidade e anseios de fim da corrupção, da maioria da população brasileira, sem as condições supra alencadas, conseguiu eleger-se em 2018. Sabemos, fácil, não será retirá-lo nas urnas.

Não cremos em golpe militar, caso Bolsonaro não se eleja, mesmo em dois turnos. Isto significaria a total ruptura com a democracia, jogando i Brasil em uma sangrenta guerra civil, cujo fim bem conhecemos, pelas experiências da Bahia com ‘Canudos’ com 4 longos anos de mortes, entre 1894 e 1898, como também a Guerra dos Farrapos, com saldo de milhares de mortos, com duração de 10 longos anos  entre 1935 e 1945. Mas, nenhuma com as proporções que se faria nos dias atuais, motivadas na derrota de um candidato. Não cremos nesta possibilidade, em especial, pelo objeto de sua motivação, partindo-se do pressuposto de uma derrota de Bolsonaro nas urnas. Canudos (BA) e Farrapos (RS), tiveram como objeto de suas deflagrações, insatisfações populares com as politicas sociais (Servidão desumana) e econômicas (taxação sobre o charque) respectivamente.

Não obstante, a problematização decorrente de um golpe por insatisfação de resultados, não se limitaria internamente às fronteiras do Brasil. O Congresso americano, a exemplo de outras Nações democráticas, sinaliza o rompimento das Relações Diplomáticas dos Estados Unidos com o Brasil, frente a um golpe militar. O que, certamente, não se limitaria a um simples rompimento. Bloqueios econômicos e outras sanções ‘certamente’ seriam impostas ao Brasil. Com possibilidades até mesmo de confrontos bélicos.

Pode ocorrer, isto sim, refletindo-se nas urnas em favor de Bolsonaro, respostas aos erros estratégicos cometidos na campanha de Lula, ao término da campanha de Primeiro Turno, como a utilização de uma fotografia de Bolsonaro em um caixão. Ora! Se a facada sofrida por Bolsonaro, na campanha anterior, resultou em grande comoção nacional... Pergunta-se às urnas: - como se traduzirá a utilização de uma imagem do Bolsonaro 'candidato' - em um caixão?

Extremismos inconsequentes como estes, independentemente do lado, aludindo a morte, ainda que fOsse de um animal, retira votos daqueles que se utilizam deste expediente, como também mentiras, gerando as imagens comoções e as mentiras reações em antagonismos.

Pode-se conhecer profundamente a História politica de uma Nação, contar-se com  consciência suprapartidária, focando no todo existencial e projeto de País, no entanto, retirando-se os polos contrários, aqueles que de fato decidirão as eleições, agirão sob impulsos de instintos, rejeições e emoção... Muitos que creem ser politizados, podem tão e simplesmente ser meras massas de manobras, condicionados, reagindo a interesses de estímulos de cores, temores e pseudo-ideais incorporados a partir de psicossugestões coletivas, sem quaisquer politizações ou convicções efetivas.

Os extremistas retiram votos, não agregam...

Estratificando, sem aprofundamento maior de erros, acertos ou crimes cometidos pelos candidatos, o que está em disputa nas eleições presidenciais no Brasil em 2022, é o comando da Nação, pela Direita (Classe Patronal) e ou pela Esquerda (Classe Trabalhadora). Logo, por serem todos os seres trabalhadores, observa-se a grande identificação com o Lula. Não obstante, por todo trabalhador aspirar ascensão à Classe Patronal, a não menos identificação também com Bolsonaro.

Este é um momento daqueles que exige sobretudo o controle das emoções, mais  autocuidados e reflexões sobre as necessidades pessoais, familiares e aquelas que compõem o 'status quo' da Nação.

Para o equilíbrio pessoal e manutenção da saúde e da vida saudável, em sociedade, como também nas confrarias institucionais, se faz necessário, para efeitos de autodefesa psíquica, consider-se a possibilidade da derrota do candidato que apoiamos. Concomitantemente, a esta especulação, contrária aos nossos ideais políticos, projetemos também, a continuidade de nossos planos e metas de avanços individuais, desconsiderando, para um bom efeito deste exercício, sobre nós e nossa sobrevivência, como também da Nação, a independência e convicção de ideais sem os associar aos resultados das urnas.

Certamente os resultados das urnas repercutem, em muito sobre os seres. Contudo, não satisfarão a todos. Logo, valida-se este exercitar-se sobre as metas que temos para as nossas próprias vidas, independentemente de quem esteja no poder. Os candidatos à Presidência estão movimentando milhões e independentemente dos resultados, continuarão com suas vidas regadas a fartos recursos, estando o cidadão brasileiro, perdedor ou vencedor, em seus cálculos numéricos de projeções para as próximas eleições.

Sendo você empresário, pense no crescimento de seus negócios; se cientista, foque em suas pesquisas; se educador, dedique-se em construir uma teoria, capaz de orientar o futuro de nossos jovens; se artista - ator, escritor, músico... Viva intensamente sua arte, ela pode revolucionar o Mundo; se jornalista, continue tenazmete suas incursões em busca dos registros de momentos únicos, os quais compõem a História; se político, candidato, busque incessantemente seus objetivos, contando contudo, sempre, com um plano alternativo para o caso de insucesso frente as urnas. Considere haver aqueles que o amam e também aqueles que o detestam. Acene sempre para os que lhe amam e seguem. Mas dedique-se especialmente àqueles que o detestam. Por serem estes também brasileiros, necessitando serem ouvidos e suas opiniões consideradas.

A vida não pode estagnar e o lamento nos tomar como derrotados, fracassados... Sobretudo por resultados eleitorais. Pois, em dois anos, haverão eleições para prefeitos e vereadores; e em quatro, novas eleições para Presidente, Governadores, Senadores, Deputados Federais e Estaduais, em um contínuo construir de Nação ideal. A minha, a sua, a nossa!

Sem recear, pudesse eu decidir, sob plebiscito, daria a todos a oportunidade de viverem o que anseiam.

Sem temor de errar, dividiria o Brasil em três extremos geopolíticos:

-  No primeiro, colocaria os bolsonaristas;

- No segundo, os lulistas;

-  No terceiro, aqueles que não comungam com nenhum dos extremos.

Imagine-se a maravilha dos seres não serem obrigados a conviver com seus extremos opositores.

Possivelmente, os três países se fariam grandes e prosperas Nações, por poderem crescer em seus ideais, com maiores facilidades, sob a união de todos, entorno dos mesmos ideais, com mesmas linhas de pensamento e opiniões sobre os grandes temas de interesses coletivos, como drogas, armas, aborto, vacinas...

Agora, com o devido direito à liberdade e livre expressão artístico-literária, criativa e filosófica, em suas vertentes de ficção projetiva futuristas, não obstante, também especulativas de interesses à elevação da reflexão daqueles que nos privilegiam com suas leituras:

- Coroaria Bolsonaro Rei, sob máximas da monarquia em seu País. Lula, Presidente, sob máximas socialistas em sua Nação.

Com o terceiro grupo, sob máximas da liberdade democrática, daria início a um novo Sistema de Governo, elegendo as ciências como Congresso,  Justiça e Extensões Executivas da Nação. Oferecendo ao seu povo a certeza da condução e tomada de decisões, sob bases e fundamentações em verdades cientificamente testadas e comprovadas por parâmetros de falseabilidade, defesa, tese e antítese, em expressão do franco e seguro evoluir, linearmente, com possibilidades de desenvolvimento total das habilidades e competências dos cidadãos, a partir de suas formações nas áreas de seus interesses, sem obstacularizações impeditivas, como vestibular. A filosofia, artes, saúde e comércio local e internacional, se fariam exercícios, desde as séries iniciais.

Internamente à Nação, todos os resultados científicos perderiam o status corporativo, somente validado, para fins de comércio exterior...

Estamos, dentre tantas outras atividades, nos detendo no exercício de escrita de um 'livro" sobre a perspectiva de um evoluir na organização dos sistemas de gestão governamentais.

Os atuais estágios dos sistemas públicos de governo, não param por aqui, a vida anda e até mesmo a forma de governar pode evoluir - sem conflitos, guerras, ódios, injustiças e intolerâncias - os quais, só trazem inseguranças, incertezas e incompreensões, elevando a distância entre os seres.

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*Professor. Especialista em Pesquisa Científica, Mestre em Relações Internacionais, Doutor em Ciências Educacionais, Pós-Doutor em Filosofia. Vinte e quatro livros publicados. Presidente da Academia de Letras do Brasil. Presidente Executivo do Grupo MarDin Copacabana.



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