BALANÇO DOS SEIS MESES DO LANÇAMENTO DO LIVRO ORIGENS DA INDEPENDÊNCIA

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Os seis primeiros meses do lançamento oficial do livro Origens da Independência – A História Narrada sem Recortes (1777-1822), é digno de um balanço. De lá para cá muita coisa aconteceu.

Já são centenas de livros vendidos (corra para garantir o seu: www.cenorioeditora.com ou 81 9 9856.7529), muitas palestras foram feitas, lives específicas sobre o tema foram realizadas, e a crítica do público e de especialistas em história têm sido positivas.

No livro são narrados fatos pouco conhecidos pelos brasileiros e também pouco explorados pelos livros de história. Exemplo: mais de dois séculos atrás o Brasil teve uma Constituição baseada nos direitos do homem. Por ela negros e indígenas também tinham lugar na sociedade. Países como Rússia, Inglaterra e EUA passaram a nos enxergar como país autônomo e não mais como “América Portuguesa”. O absolutismo monárquico foi afrontado com a instituição de um novo sistema de governo. Tudo isso cinco anos antes de o Brasil ter a independência oficializada. Mas só oficializada, porque todo o trajeto de lutas, glórias, heroísmo e reconhecimento os brasileiros já haviam conquistado. Foi a colheita do Iluminismo instaurado em terras brasileiras por uma classe de intelectuais e homens do povo. Totalmente insubmissos, eles deixaram um legado às futuras gerações: inspiração e coragem como combustíveis para a conquista da liberdade plena.

É bom lembrar que o início do século XIX trouxe inúmeras mudanças para o Brasil depois do Bloqueio Continental na Europa e posterior vinda da família real para o Rio de Janeiro. Houveram reformas administrativas, judiciárias e transformações urbanas e de costumes. Nesse contexto, o Rio de Janeiro, Recife e Salvador sofreram profundas mudanças devido ao fato de serem os grandes entrepostos comerciais. Destaque para a guerra comercial entre Portugal e Inglaterra pelo monopólio nas exportações. O embate era silencioso, mas fazia ruído nas lojas maçônicas.

A expansão territorial liderada por D. João e a formalização do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, chancelou essa política expansionista.

Ainda durante esse período o Brasil vivenciou uma experiência inédita: “Daqui Portugal passou a ser governado e nos tornamos sede da corte portuguesa que por tantos anos nos governou de lá”, explica o autor.

Também estava em curso a articulação para a queda do regime monárquico (ponto de destaque da narrativa). “Acontecimento até hoje sufocado ou contado em diminutas linhas, a Revolução Pernambucana de 1817 não só deu um choque na monarquia como anunciou ao mundo que o Brasil não era um país submisso; tínhamos garra e independência próprias. Os meios de comunicação, assim como os líderes mundiais, não tinham dúvidas de que a corte portuguesa iria regressar para Europa. Anunciava-se um país independente que afirmava-se com um povo livre, aguerrido e forte, com voz própria”, destaca Sivaldo Venerando.

Esse governo Republicano seria destituído, mas a vontade de lutar pela independência tornou-se ainda mais forte. Entre 1820 e 1822 houveram movimentos no Piauí, Bahia, Rio de Janeiro e novamente em Pernambuco. O desfecho foi a articulação de José Bonifácio pela permanência de Dom Pedro no Brasil, a fim de unificar as províncias. O ato de 7 de setembro de 1822 teria de ocorrer sob pena dos brasileiros ocuparem o poder.

Na narrativa entram personagens como Napoleão Bonaparte, D. João VI, Dom Pedro I, Carlota Joaquina, Leopoldina, Arruda Câmara, Pedro Pedroso, José de Barros Lima, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, Domingos Teotônio, Frei Miguelinho e José Bonifácio.




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