INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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Arlinda Lamêgo.

“Computador” vem de “computar” ou “calcular”. A primeira máquina de computar foi o “ábaco”, no século V a.C, de origem chinesa. 

A Inteligência Artificial traz a maior transformação social da humanidade. As Revoluções Industriais marcaram o século XIX e marca os primórdios dos computadores pelo matemático inglês Charles Babbage, o Pai da Informática. A IA vem desde os primórdios da civilização. Na Grécia Antiga, do século XII a.C até IV d.C. usavam-se dispositivos automatizados que abriam portas de templos. Na Idade Média, usavam-se moinhos de vento para automatizar a moagem de grãos. Uma invenção mais moderna, a máquina de lavar roupa, feita pelo metalúrgico americano Alva Von Fisher, ao observar os movimentos repetitivos de sua mulher ao lavar as roupas, imita seus movimentos. 

A matemática e escritora Augusta Ada Byron King, conhecida como Ada Lovelace, foi a primeira programadora do mundo, em Londres em 1842. Criou uma calculadora com o primeiro algoritmo de computador da história. A IA usa algoritmos desde a Idade Média, conjuntos em ordem predeterminada de operações. A palavra tem origem no matemático árabe Muhammad ibn Musa Al-Khowarizmi, astrônomo do século IX na em Bagdá. 

A primeira geração de computadores com redes neurais computacional, em 1943, tinha circuitos e 19.000 válvulas eletrônicas, era imenso, e consumia 200 quilowatts. O termo IA foi cunhado em 1955 por John Mc Carthy. Na década de 50, Allan Turing e outros trabalharam para a máquina pensar como os humanos. A IA se desenvolveu devagar, por dificuldade de hardware e software. Nos anos 60, o software Elisa, um programa de conversação, simulava um psicoterapeuta, mas não vingou. 

Na década 70-80, teve poucos financiamentos na área. Em 1985, sistemas automatizados mostraram-se limitados para renovar o raciocínio de médicos, engenheiros e economistas. Em meados de 1990, a IBM lançou a Deep Blue, um computador com um nome criado para jogar xadrez.  Para testar a máquina, a IBM convidou o campeão mundial Gary Gasparov para uma disputa de xadrez. No primeiro confronto, o humano ganhou, mas perdeu na segunda em seis confrontos em 1997.  

De 2000 em diante, a machine learning (máquina para aprender o comportamento humano) e redes neurais (inspirados ao cérebro humano) começaram a ser usados. O deep combina os dois, áudio + imagem, usado em análise em Medicina (RX, TC, USG, RM). 

A grande transformação se deu em 30 de novembro de 2022, com a IA regenerativa, o chat GPT. Foi capa da revista Exame. O acesso a uma tecnologia poderosa contou com a Microsoft, Google, Amazon, a Apple fez. Usa-se de linguística à neurociência, filosofia e pedagogia. Na Medicina, literatura, segurança, mercado de trabalho, e-mail, redes sociais, GPS, reconhecimento facial e fala.

 Está no início e é caminho sem volta.

Por: Arlinda Lamêgo - Recifense, Médica, Escritora e Poeta.


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Um comentário:

  1. O problema da inteligência artificial é que ela detém apenas conhecimento, sem sentimento e não interage emocionalmente.

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