VOLUME MORTO DE JUCAZINHO ENTRA EM OPERAÇÃO DIA 6

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//Sistema emergencial já está sendo montado e Carros-pipa fazem atendimento provisório.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) começará a utilizar o volume morto da barragem de Jucazinho, em Surubim, no próximo dia 06 de novembro para permitir a retirada dos oito milhões de metros cúbicos de água que ainda restam do volume total de 327 milhões, a companhia está trabalhando na montagem de bombas que podem puxar a água de locais onde a captação convencional por gravidade não alcança. Para viabilizar a exploração do volume morto de Jucazinho, a Compesa precisou suspender o abastecimento de 12 cidades cobertas pelo sistema. O atendimento neste período está sendo feito por meio de 40 carros-pipas, número que será ampliado para 60. Quando for retomada a captação da barragem, a população dessas cidades voltará a receber água pela rede de distribuição no esquema de rodízio.

No dia 27, o diretor Regional do Interior, Marconi Azevedo, visitou a barragem junto com técnicos da Compesa para acompanhar de perto as ações emergenciais para uso do volume morto. Ele explicou que, com a bomba submersa, será possível explorar a barragem por mais quatro ou cinco meses. Caso não chova até lá, a Compesa já estuda a possibilidade de atender a população com 100 carros-pipa que começaram a ser viabilizados. “Estamos nos preparando para essa realidade porque as previsões não são animadoras. Todas as projeções indicam que o El Niño virá com ainda mais força em 2016 e que, por isso, teremos chuvas abaixo da média em todo o Nordeste. Por conta disso, não descartamos o risco de colapso total de Jucazinho”, revelou.


Inaugurada em fevereiro de 1998, a barragem de Jucazinho começou a levar água para o Agreste em dezembro de 2000, com uma adutora até Surubim. Desde então, essa é a primeira vez que a barragem seca a ponto de um pré-colapso, acumulando apenas 2,5% de sua capacidade total. “A barragem foi uma obra acertada e que cumpriu seu papel. No entanto, não há manancial que resista a uma estiagem tão severa como a que estamos passando”, lamentou o diretor.


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