PE registra aumento de 22% no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave

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Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, até o dia 22 de abril foram feitos 537 registros da doença. Em 2016, o estado contabilizou 439 ocorrências. Dia D de Vacinação corre sábado (13).


Faltando dois dias para o Dia D da campanha de vacinação, até o momento, 511.496 pessoas foram imunizadas, de um total de mais de 2,3 milhões de pernambucanos (Foto: Divulgação/SES)
Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) tiveram um aumento de 22%, nos primeiros meses de 2107, quando comparados com os do ano passado. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, até o dia 22 de abril, foram 537 registros da doença. Em 2016, houve 439 ocorrências. Faltando dois dias para o Dia D da campanha de vacinação, até o momento, 511.496 pessoas foram imunizadas, de um total de mais de 2,3 milhões de pernambucanos. Ou seja, 21,9% do público alvo.

Com uma morte confirmada em abril, a maioria dos resultados positivos está associada ao vírus A(H3N2). Em 2016, a maior parte dos casos era da A(H1N1). Naquele ano, houve 15 óbitos. Assim como a influenza B, esses tipos estão presentes na composição da vacina, que está disponível para os grupos prioritários nos postos de saúde do estado.

Dos 537 casos registrados neste ano, 42 foram confirmados para influenza A(H3N2) e quatro para influenza B. Em 2016, foram 439 casos de SRAG, com 56 resultados positivos para influenza A(H1N1) e dois para influenza B. Houve, ainda, uma morte por influenza A não subtipada no ano passado.

A vacinação contra a influenza é feita em uma dose. A exceção se aplica aos menores de 9 anos, que devem tomar a segunda 30 dias após a primeira. A campanha segue até o dia 26 deste mês. A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática em doses anteriores, como também a qualquer componente da vacina ou alergia a ovo de galinha e seus derivados.

Podem se vacinar contra a influenza: idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, criança com 45 dias de nascimento, indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional e professores dos ensinos básico e superior de escolas públicas e privadas, além de profissionais de saúde.

Influenza


É uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém-condicionadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.

 Veja algumas medidas para evitar a doença


Lavar as mãos com água e sabão frequentemente (principalmente antes de consumir algum alimento, tocar os olhos, nariz ou boca e após tossir, espirrar e/ou usar o banheiro).

Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço descartável e após o uso descartá-los em lixeiras.

Na ausência do lenço, usar o ombro ou antebraço interno como barreira ao tossir ou espirrar.

Não compartilhar alimentos, copos, garrafas, toalhas e objetos de uso pessoal.

Manter os ambientes ventilados, com portas e janelas abertas, para favorecer a circulação de ar.

Pessoas com gripe/resfriado devem evitar ambientes fechados e aglomerados, assim como contato direto com outras pessoas (abraço, beijo, apertos de mão etc.).

Evitar sair de casa durante o período de transmissão da doença. Em adultos, este período dura, em média, até cinco dias após o início dos sintomas, e em crianças pode durar, em média, 10 dias.

Não usar medicamentos sem orientação médica. A automedicação pode ser prejudicial à saúde.

Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

Por: G1.


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