Cientistas testam exame de sangue capaz de ‘prever’ metástase do câncer de mama

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Pesquisadores identificaram 'assinatura genética de célula' que ajuda a identificar se tumores de mama vão migrar para o cérebro. Estudo foi publicado na 'Nature Communications'.


Vários centros no mundo estão pesquisando testes que se baseiam nas chamadas "Células Circulantes de Tumor" (CTC, na sigla em inglês) (Foto: Pennsylvania State University/Creative Commons )
Pesquisadores do Houston Methodist Hospital, nos Estados Unidos, estão testando exame de sangue capaz de detectar com antecedência se células do câncer de mama tendem a se disseminar para o cérebro.

O teste se baseia na detecção de uma espécie de “assinatura genética” de células de tumores metastáticos -- o que permite diferenciá-las de outras estruturas do tumor, mais antigas.

O exame é particularmente importante, apontam os cientistas, porque cerca de 20% dos cânceres de mama vão sofrer metástase para o cérebro com o passar do tempo.

O artigo foi publicado nesta sexta-feira (4) na “Nature Communications" e se baseia em linhas de pesquisa que têm ganhado força no estudo de tumores metastáticos: as que investigam as chamadas “Células Circulantes de Tumor” (CTC, na sigla em inglês).

O feito do grupo Houston, liderado pelo pesquisador Dario Marchetti, foi confirmar que as CTCs de tumores de cérebro são diferentes de outras células circulantes.

A investigação dessas células para diferentes tipos de câncer é forte candidata para o desenvolvimento de variados testes capazes de analisar a progressão do câncer no futuro; e, com isso, permitir com que intervenções sejam feitas mais rapidamente.

Contribuição da pesquisa


O exame pode identificar “micro metástases” de um tumor de mama que ainda não estão visíveis em exames de imagem como a ressonância magnética.

Uma outra aplicação do teste é em pacientes que já tiveram tumores de cérebro detectados em exames de imagem – nesses casos, o exame poderia avaliar o sucesso ou não do tratamento a partir da detecção de células metastáticas no sangue.

Pesquisadores também pretendem que o exame possa ser um substituto para a biópsia, consideradas mais invasivas.

Por: Bem Estar.


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