Petrúcio Amorim: um ícone do forró será uma das atrações da Feijoada Vip 2017 em Surubim

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Ícone da cultura regional, Petrúcio Amorim simboliza o que há de melhor no forró autêntico. Já são 32 anos de carreira vividos pelo cantor e compositor que é referência na música nordestina.

Em 2015, ao completar três décadas de carreira, Petrúcio lançou um CD- coletânea com os principais sucessos da trajetória. Seus sucessos já foram cantados por vários artistas e bandas famosas. O compositor considera um dos melhores trabalhos o DVD “Na boleia do destino”, de 2006. Para Petrúcio, esse trabalho o fez “ultrapassar fronteiras” e o tornou conhecido em todo Brasil e na Europa.

O cantor tem como parceiros musicais Leonardo Sullivan, Rogério Rangel e Maciel Melo. Os três influenciaram a obra de Petrúcio, que canta o tipo do forró que destaca o lado urbano. Nos anos 1990, compôs para as bandas Mastruz com Leite, Cavalo de Pau, Catuaba com Amendoim e Limão com Mel.

Ao longo de sua carreira, Petrúcio Amorim colecionou sucessos como Devagar, Anjo querubim, Estrela cadente, Senão eu choro, Meu ex-amor, Foi bom te amar, Menino de rua, Nem olhou pra mim, Cidade grande, Tareco e mariola, Filho do dono, Meu cenário, Chorar pra quê, Meninos do Sertão e Dois rubis.

O artista recebeu forte influência de grandes forrozeiros a exemplo de Elba Ramalho, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Djavan, Fagner e Zé Ramalho, na década de 1980.


Sobre o artista



Petrúcio Antônio de Amorim nasceu em Caruaru-PE, no bairro do Vassoural. Desde os nove anos, juntava sons e palavras o que seria suas primeiras canções. A inclinação para a música veio quando começou a participar dos festivais estudantis. Em 1979, participou do 2º Encontro Latino Americano de Folclore, realizado na Sala de Cultura Luiza Maciel, em Caruaru. Petrúcio concorreu com três músicas, com as quais venceu o festival. Os prêmios foram entregues pelo rei do Baião, Luiz Gonzaga.

Em 1981, Petrúcio conheceu o cantor Jorge de Altinho. Jorge assinou duas músicas dele (“Disfarce” e “Confidência”) em seu LP “Meu Cantar”. Dois anos depois, outros dois sucessos embalaram a música nordestina: “Devagar” e “Lembranças”, também com Jorge de Altinho. Essas canções despertaram em Petrúcio o desejo de gravar um disco. No ano seguinte, ele recebe um convite da gravadora Polygram, do qual resultou o seu primeiro LP, intitulado “Doce Pecado”, um trabalho cheio de inovações, com várias fusões musicais, misturando Rock com Xote, Afoxé com Baião, Toadas e Galopes com poesias carregadas de metáforas.

Em 1986 surgiu “Forró, Frevo e Alegria”, levando Petrúcio a assumir sua carreira de intérprete, cantando e fazendo shows pelas cidades do interior pernambucano. Petrúcio Amorim também participou de dois festivais. O Canta Nordeste (festival realizado pela Rede Globo Nordeste), com a música “Cidade grande”, interpretada por Cristina Amaral em 1991. Na época a canção ficou em segundo lugar. Na edição de 1995, o compositor conquistou o primeiro lugar com a música “Meninos do Sertão”, em parceria com Maciel Melo e interpretada por Nádia Maia.

O primeiro CD surgiu em 1995, com o título de “15 Anos de Forró”, contendo participações de alguns artistas da mídia pernambucana, como Cristina Amaral, Leonardo e Maciel Melo. No ano seguinte, Petrúcio recebeu em sua terra natal a grande homenagem, o “São João Petrúcio Amorim”, e Flávio José emplacou mais um sucesso do poeta: “Filho do Dono”. Dois anos mais tarde, Petrúcio gravou o CD “Fim de Tarde”.

Em 2001, o CD “Bebendo da Fonte” reuniu obras suas e de parceiros como Accioly Neto e Maciel Melo, gravado pela SomZoom. Um ano mais tarde, o compositor lançou o CD “Pra Ficar com Você”, recheado de novas e antigas canções, algumas delas parcerias com Jorge de Altinho e Rogério Rangel, cantando com Santanna, Nádia Maia e Augusto César. No ano de 2006, Petrúcio comemorou seus 25 anos de carreira gravando ao vivo no Teatro Santa Isabel (Recife) seu CD/DVD “Na Boleia do Destino”. A gravação contou com a participação de vários parceiros musicais, a exemplo de Santanna, Cristina Amaral, Geraldinho Lins, Jorge de Altinho e Maciel Melo.



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