“E aí, Dotô?! ”

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Luiz Antonio Medeiros - Professor e Escritor.


Já começou essa estória de campanha eleitoral e nada nos parece convidativo para defender tanta gente descompromissada com a realidade dos fatos.

Muita pilantragem, cumplicidade na luta pelo poder e uma “penca” de indivíduos movidos pela vontade de não largar o poder ou à ele chegar.


Recordo tempos idos, nos quais corríamos à praça pública para defender interesses movidos por uma paixão que nos dominava de forma avassaladora.

Acompanhávamos o nosso líder, tínhamos a obstinação que nos movia, pois visualizávamos o que sentíamos e buscávamos na certeza do melhor, o que nos era prometido pela palavra empenhada.

Nada de “cabresto”!

Apenas um sentimento de “partidarismo” que nos movia em prol de uma certeza de vitória.

Éramos, o que dissessem de nós. Para uns, “Maribondos”.

Para outros, “Embolabostas!

Uns, em algum lugar, “Calabar”. Outros, “Boca Preta”.

Tinha de tudo, em memoráveis campanhas eleitorais que mexiam com o sentimento popular, levando ao delírio a massa que devotava o querer incontestável pelo seu líder.

Aqui e acolá, uma voz destoante. Um xingamento oportuno. Um empurra empurra  para medir forças e nada mais do que a ideologia popular materializava.

Está aí o calendário eleitoral. Tudo dominado pela eletrônica e a figura do marqueteiro que faz de tudo no jogo dos milhões, conseguidos pelas falcatruas que assaltam os cofres públicos.

Mas, falam que é tudo desde os “tempos de Cabral”. E, não faltam “Cabral em todos os tempos”. No Rio de Janeiro, aportou um, que fez um estrago danado nos cofres do governo.

Sei lá! Dizem que, em eleições, o dinheiro sempre correu frouxo! Com certeza!

Correu tanto que, ainda hoje, continua numa “banguela” desenfreada.

Faz tempo que acabou o “partido” !

Mas, faz tempo que tudo deixou de ser PARTIDO para ser REPARTIDO.

Esse é meu!

Esse é teu!

Toma lá!

Dá cá!


Descaradamente, sem o menor compromisso com a lisura e a responsabilidade com o patrimônio público.

E, lá vem de novo o político sorrateiro em busca do voto. Muitos deles, “aves de rapina” que se julgam inteligentes e, por vezes, ameaçadores para defender escusos interesses.

E, quando baterem a sua porta para pedir o voto, não se acanhe e não festeje a presença de alguns enganadores.

Pergunte para eles: “E aí dotô, qual é a promessa dessa vez? ”

Não esqueça que o PROGRAMA DO GUIA ELEITORAL não é gratuito. Economize, pois a conta de energia de nossas casas está custando horrores! E, o que os políticos falam no “Guia” Eleitoral, de graça, ainda custa muito para o bolso do contribuinte.

Quando fechava esse artigo, tomava conhecimento da agressão covarde ao candidato Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora (MG). Seja qual for o candidato, impossível admitir ações violentas e criminosas contra qualquer cidadão ou cidadã.

Bolsonaro, com tão pouco tempo para a propaganda no rádio e televisão, acabou ganhando uma mídia com 24 horas no ar. Mesmo assim, violência, não!

Por: Luiz Antonio Medeiros - Professor e Escritor.




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